Feira Santana registrou 23 homicídios em julho de 2022

Vinte e três homicídios e um latrocínio (roubo seguido de morte) foram registrados em julho de 2022, totalizando 24 Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs), no mês. Segundo levantamento feito pelo Acorda Cidade, foram 23 homens e uma mulher, todos mortos a tiros.

No mesmo período, no ano passado, foram registrados 20 homicídios. Em julho de 2022 também ocorreram 11 mortes em decorrência de intervenção policial (confronto com a polícia).

O delegado Roberto Leal, coordenador regional de polícia (1ª Coorpin), explicou ao Acorda Cidade que a maioria dos crimes está ligada ao tráfico de drogas.

“A tônica ainda é o tráfico de drogas. Acreditamos que a libertação de um indivíduo envolvido com o tráfico de entorpecentes, pode ter ocasionado esse aumento nos índices. Nossa preocupação é manter a redução. Não adianta ter três ou quatro meses de redução e em seguida ter três ou quatro meses de aumento, porque acaba ao final do ano não tendo uma redução considerável”, informou.

Ele informou também que haverá operações neste segundo semestre, visando combater os crimes violentos, e que a comparação de redução ou aumento dos índices tem como base, os meses do corrente ano.

“Precisamos manter a redução, não comparando com julho do ano passado, mas mantendo a redução que ocorre nos últimos meses”, explicou.

Número de assassinatos registrados em bairros e distritos durante o mês de julho

Número de homicídios registrados em áreas das Companhias independentes da Policia Militar:

• 64ª CIPM: 06 assassinatos
• 65ª CIPM: 03
• 66ª CIPM: 13
• 67ª CIPM: 02

Número de homicídios por mês em 2022

Janeiro: 23 homicídios e 0 latrocínio

Fevereiro: 29 homicídios e 1 latrocínio

Março: 22 homicídios e 0 latrocínio

Abril: 26 homicídios 

Maio: 17 homicídios

Junho: 24 homicídios

Julho: 23 homicídios e 01 latrocínio

Comparativo de homicídios em julho Feira de Santana
2022: 23 homicídios
2021: 20 homicídios
2020: 34 homicídios
2019: 17 homicídios
2018: 36 homicídios

Levantamento feito pelo repórter Aldo Matos/Acorda Cidade

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