Secretarias da prefeitura se mobilizam para resolver transtornos causados pelas chuvas 

Equipes da Superintendência Municipal de Obras e Manutenções (Soma) estiveram na tarde desta quarta-feira (21), na Avenida Fraga Maia, em Feira de Santana, para resolver a situação de um buraco aberto no canteiro central, por conta das fortes chuvas da tarde de terça-feira (20). Outras secretarias da prefeitura estão mobilizadas para tratar dos estragos causados pelos 42 milímetros de chuva, em uma hora. 

Segundo o responsável pela pasta, o engenheiro João Vianey, após uma breve avaliação foi detectada uma ‘fuga’ na rede. Será necessário retornar ao local para realizar uma abertura completa para restituir toda a cota da rede que atravessa a Fraga Maia. 

“Entre os tubos houve uma fragilidade no rejuntamento. A terra, o material, escorreu por entre elas, criando esse buraco, simplificando. Então, é um material que foi por dentro da rede, gerando essa fragilidade, vai nos exigir a abertura disso para que a gente possa fazer essa recomposição e a gente possa recompor tanto a calçada quanto a ciclovia da Fraga Maia”, explicou o engenheiro ao Acorda Cidade.

De acordo com Vianey, a região registrou muitas ocorrências, como caixas da rede que foram levadas pela chuva e grelhas danificadas. Para amenizar essa situação, diversas secretarias estão trabalhando em conjunto. Na tarde de ontem (20), um Comitê de Crise do município se reuniu para traçar as ações de socorro aos estragos da chuva. 

“Estamos trabalhando intensamente a questão da limpeza de canais e lagoas, já estamos no Papagaio trabalhando. Estamos também na lagoa do Chico Maia. Estamos na ação do Comitê de Crise, mobilizando mais equipamentos para reforçar essas ações de limpeza. Isso na parte de infraestrutura. Mas também tem toda a equipe da Sedeso, equipe da Defesa Civil, fazendo todo um trabalho de levantamento e projetos em toda a cidade”, afirmou o superintendente ao Acorda Cidade. 

Ele disse que, somente na área da drenagem, 13 equipes da Soma estão mobilizadas por toda a cidade, e que o enfrentamento pós-chuva foi intensificado. No sábado, dia 17 de fevereiro, 32 milímetros e na terça, 42 milímetros, tudo em uma hora. 

Ainda segundo João Vianey, os pontos de alagamentos da cidade são ocorrências ‘recorrentes’. Os locais com situações mais graves são Campo Limpo, Baraúnas e a Avenida de Canal, que registraram diversas enchentes. Além de Mangabeira, Conceição e Santo Antônio dos Prazeres, que tem os agravamentos pelo lençol elevado e os canais encontram-se bastante obstruídos. Ele falou sobre outros pontos críticos. 

“Panorama, Feira Vll a gente tem enfrentado muitas situações. A Rua Nova, o Calumbi, a cidade toda foi atingida nos locais onde os canais estão obstruídos e com problemas graves de lagoa” também. Foram, de fato, os trechos que têm a gravidade maior.”

Além disso, ele pontuou que o trabalho que está sendo realizado é de contenção do pós-chuva, mas ações enérgicas e de longa duração já estão sendo discutidas entre as autoridades municipais. 

“É importante ter um plano de drenagem executado, retificação dos canais, a condição das lagoas com toda a sua infraestrutura de proteção, de limpeza. É todo um trabalho necessário e que o plano de drenagem tenha o andamento dele para conseguir ter uma resiliência maior nos momentos de chuva”, afirmou.

O superintendente ainda solicitou para que, neste momento, as pessoas evitem jogar lixo nas ruas, principalmente próximo a córregos e canais. É imprescindível que materiais de construções sejam descartados corretamente, assim como os destroços das chuvas.  

“Ter cuidado, essa atenção nos pontos de lagoa, onde nós sabemos que tem canais. Evitar trafegar nesses pontos, tentar não fazer uma travessia. Nas vias públicas, nós sabemos, esses locais, infelizmente, que geram essas lâminas d’água, precisam ter cuidado quando forem trafegar nele, especialmente em bairros que, normalmente, ficam meio expostos à condição. Então pedimos atenção a todo mundo, estamos trabalhando para tentar amenizar essa situação e as ações possíveis para resolver e mitigar esses efeitos no futuro”, finalizou.

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Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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