Saúde

Mutirão de Doppler de Carótida e Vértebras atendeu 60 pessoas em Feira de Santana

Assim como em outras edições, a capacidade do mutirão não superou a demanda. Foram mais de 200 solicitações para uma limitação de 60 exames. 

05/05/2024 às 13h37, Por Jaqueline Ferreira

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Mutirão de Doppler de Carótida - Centro Médico Cardiovascular - ft - Ney Silva - Acorda Cidade
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Desde do dia 3 de maio está sendo realizado um mutirão para exames de Doppler de Carótidas e Vértebras organizado pela Escola de Ecocardiografia da Bahia e o Hospital Dom Pedro de Alcântara. Cerca de 60 exames foram realizados até este domingo (5). Os atendimentos foram prestados no Centro Cardiovascular em Feira de Santana com a participação de diversos profissionais da área.

O professor da Escola de Ecocardiografia, responsável pelo mutirão, o médico Dr. André Almeida explicou ao Acorda Cidade como o serviço é realizado e ressaltou a importância de prestar esse apoio à comunidade de forma totalmente gratuita. 

Também foi solicitado dos pacientes a colaboração com a doação de 2kg de alimentos que serão destinados ao Dispensário Santana. 

“Esse é o décimo curso da Escola de Ecocardiografia da Bahia e o Hospital Dom Pedro, de Alcântara, com apoio da Clínica André Almeida. Esse é um curso feito para médicos, e nós tivemos aqui alunos médicos cardiológicos que vieram de Salvador, Feira de Santana, de Petrolina, de Caculé, de Itabuna, ou seja, de vários locais que vêm à procura do aprendizado, do acumular conhecimento”.

Mutirão de Doppler de Carótida - Centro Médico Cardiovascular - ft - Ney Silva - Acorda Cidade
André Almeida | Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

O médico também explicou como os atendimentos são realizados, além de esclarecer alguns conceitos da especialidade. O exame é feito tanto pelo cardiologista quanto pelo ultrassonografista que realizam a avaliação das artérias carótidas e vertebrais de forma não invasiva. 

“O exame é o ultrassom, o doppler das artérias, e as carótidas e vertebrais são as artérias que levam o sangue do coração para o cérebro. A presença de uma placa de gordura, de um coágulo nas artérias é uma das principais causas de um AVC, conhecido como derrame cerebral, e a detecção precoce através desse exame, doppler de carótidas e vertebrais, permite com que o médico possa atuar para diminuir o risco de ocorrer uma coisa terrível para todos, para o paciente, para a família, uma pessoa que tem um parente com derrame cerebral em casa, interfere toda a rotina do seu dia a dia”, explicou. 

Segundo André, assim como em outras edições, a capacidade do mutirão não superou a demanda. Foram mais de 200 solicitações para uma limitação de 60 exames. 

“Esse ano foi o mesmo, se tivesse espaço aqui, a gente tinha mais de 200 pessoas para fazer, infelizmente não temos o tempo, não temos o espaço, trabalhamos com quatro aparelhos simultâneos, três professores com os alunos. Os exames são feitos pelos cardiologistas médicos formados, mas que estão em treinamento, mas todos eles supervisionados pelo professor doutor Vinícius Rios, Dr. André Chateaubriand, Dr. Tiago Monteiro, e todos os exames e todos os laudos são feitos depois da revisão e da avaliação dos professores”. 

O coordenador do mutirão, o Dr. Vinícius Rios, falou sobre a troca de experiência entre os médicos da área, professores e estudantes da área, sobretudo, prestando um serviço, que por muitas vezes é de difícil acesso para as pessoas. 

Mutirão de Doppler de Carótida - Centro Médico Cardiovascular - ft - Ney Silva - Acorda Cidade
Vinícius Rios | Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

“A gente consegue trazer para outros profissionais de cardiologista um conhecimento fundamental para eles oferecerem aos seus pacientes. E, concomitante a isso, nós oferecemos também aos pacientes de Feira de Santana e região um exame que eles muitas vezes não têm acesso, um exame que não é tão barato e que não é oferecido com facilidade. O aprendizado é muito grande, para mim também, óbvio, mas principalmente para os colegas que vieram e que fizeram os cursos e também para os pacientes que tiveram a oportunidade de fazer essa avaliação”, destacou.

De acordo com Vinicius, a partir dos 40 anos, pacientes que têm algum tipo de doença, algum tipo de patologia, devem realizar o procedimento.

“Deve ser feito naqueles pacientes que têm indicação, pelo menos a cada dois anos, caso seja comprovado que é um paciente que tem doença nas artérias carótidas e vertebrais. Não só em função da possibilidade de um AVC, que a gente chama de derrame, mas também informações importantes para doenças cardíacas e até mesmo de outros órgãos”, acrescentou.

Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade

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