Prefeito Colbert Martins avalia o resultado das eleições para governador e presidente

O prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins, participou da transmissão do Acorda Cidade na Rádio Sociedade News, na noite de domingo (30) e avaliou o resultado das eleições no Brasil e na Bahia.

Ao Acorda Cidade, o prefeito destacou que o resultado das urnas revelam decisões democráticas.

“Do meu ponto de vista, eleição é, dentro da nossa democracia, um resultado para ser esperado, falam as urnas. E as urnas falaram. E o que nós temos que entender agora é cumprimentar todos aqueles que são os vencedores, tanto na Bahia, como o Jerônimo Rodrigues, quanto o Lula nacionalmente. E desejar que sejam construídas pontes. O país está muito dividido, e nós vamos ter um período agora grande para tentar fazer essas pontes e ultrapassar esse momento. Cabe a nós todos participarmos para que isso aconteça. Aqui na Bahia também espero que as mesmas pontes possam ser lançadas, eu entendo e respeito as decisões democráticas, como as que saem das urnas,” disse Colbert.

O prefeito ainda disse que não vai se antecipar sobre as avalições referentes ao futuro, segundo ele, a semana será de reflexões e ressaltou novamente sobre a criação de pontes que favoreçam a travessia nesse momento.

“É muito cedo para a gente poder fazer qualquer avaliação específica desses resultados. Eu acho que vocês estão fazendo a análise do que vai ser o futuro congresso brasileiro, a Câmara dos Deputados. Ainda aqui uma análise que precisa ser feita é a questão da Assembleia Legislativa, não tenho ideia exata ainda de como vai ser essa composição e o futuro. Eu acho que essa semana é muito mais da gente respeitar aqueles que foram eleitos, mais do que isso, é uma semana de reflexões. Eu acho que a gente não deve avançar de nada para que nós não venhamos a dificultar o que é necessário que seja feito, que são as pontes que eu acho que tem que ser lançadas a partir de agora,” disse.

Para o prefeito Colbert Martins, o próximo ano será difícil, principalmente do ponto de vista econômico.

“Quando eu cheguei em Brasília pela segunda vez, era o primeiro ano do governo Lula, em 2003, e o PT e PDT, PCdoB eles tinham em torno de 150 deputados, foi um ano de dificuldades, como vai ser esse agora, um ano de muitas restrições. E 2004 foi um outro ano complexo, 2005 foi o mensalão, essa foi a sequência de fatos daquela época, a partir do momento em que o governo Lula passou a conviver também com o PTB, PP, com o PL da Valdemar da Costa Neto, e com todos que faziam parte daquela época e que hoje, pelo menos pelo espectro atual se comportarão na oposição. Eu espero um pouco mais para ver essas federações partidárias, o que vai acontecer com o PSDB. Eu acho que o PSDB deu um passo de volta na sua reorganização, com Eduardo Leite no Rio Grande do Sul, com Raquel Lyra em Pernambuco, e com o governador do Mato Grosso. Podem ser esses que sejam a nova reconstrução do PSDB. Parece que vai ter uma fusão com o Cidadania, a federação com o Cidadania também, o próprio MDB está discutindo essas perspectivas. Eu acho que nós vamos ter um ano de 2023 extremamente complexo, difícil economicamente. E do ponto de vista do ajuste parlamentar nós vamos ter um ano de ajustes, do ponto de vista político, também muito difícil de ser previsto,” frisou.

Segundo Colbert Martins, o importante nesse momento, é respeitar os resultados das urnas.

“Agora é reconhecer a voz das urnas, e muito obrigado pela voz da democracia que vimos nos dias de hoje, e aquela história de golpe era mentira,” concluiu.

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