Precatórios
APLB-Feira está mobilizada em Salvador para acompanhar PL dos precatórios
Desde a quinta-feira (17), os professores da rede estadual de ensino estão paralisados em mobilização para reivindicar a inclusão dos juros e mora no texto do projeto.
22/08/2023 às 10h59, Por Jaqueline Ferreira
Professores da rede estadual de ensino estão mobilizados para acompanhar os desdobramentos da votação do Projeto de Lei que o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, encaminhou para a Assembleia Legislativa, sobre o pagamento da segunda parcela dos precatórios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef). A votação está prevista para esta terça-feira (22).
“Nós queremos dizer que a lei 14. 325, que foi uma luta nossa, porque prefeitos e governadores não queriam pagar, agora tem lei e eles não querem pagar. Ano passado o governador Rui Costa pagou sem juros e está na justiça até hoje. E agora, o senhor Jerônimo quer fazer a mesma coisa, ele mandou o projeto somente com os recursos que chegaram dos 3 bilhões, que é a segunda parcela dos precatórios”, explicou Marlede Oliveira, presidente da APLB-Feira.
Desde a quinta-feira (17), os professores da rede estadual de ensino estão em mobilização para reivindicar a inclusão dos juros e mora no texto do projeto. Ainda na semana passada, a secretária de educação, Adélia Pinheiro, comunicou aos Núcleos Territoriais de Educação (NTEs) e os colégios que a ausência dos professores que aderirem às paralisações, serão registradas em ponto.
“Precatórios foi uma luta nossa e não vamos abrir mão. Não adianta ameaça, a categoria está paralisada, vamos acompanhar a votação e exigir dos deputados cumprir a lei. Porque se todos os estados pagaram com juros, Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte, só a Bahia que no ano passado não pagou e esse ano o governador insiste em não pagar também”, disse Marlede.
Sobre a posição do governo em cortar o ponto dos professores que estão paralisados, ela reforçou que a categoria não vai ser intimidada por essa prática.
“Todos os governos já cortaram o ponto da gente e isso nunca nos intimidou para ir à luta. Ele ao invés de dialogar, faz ameaça de corte. Mas para o corte acontecer, tem que ter devolução. Existe ano letivo e nós cumprimos os 200 dias, isso aí já velho, pertence a coisa de antigos ditadores, mas isso não vai desmobilizar a categoria”.
De acordo com a sindicalista, o governador quer tirar 20% dos 60% conquistados por lei para pagar aqueles que trabalharam a partir de 2006. Os precatórios são para aqueles que trabalharam de 1998 a 2006.
“Tem lei e o governador quer pagar sem juros, estamos sabendo que já rendeu dos 3 bilhões, mas de 800 milhões e ele vai ficar com os juros e os 40% e ainda vai tirar dos nossos 60% que temos direito. 20% para pagar os professores de 2006 para cá”, disse Marlede.
Segundo a professora, até sexta-feira (18) as atividades das escolas em Feira estavam paralisadas, mas que alguns professores resistem por conta das ameaças de corte de ponto.
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O governador da base do partido dos trabalhadores!! Querendo deixar de pagar direitos da categoria e ainda embolsar 800 milhões só de juros. Vai dar PT kkkkkk
JÁ ERA, PROFESSORADOS! DEPOIS QUE OS COMUNITAS GANHA AS CADEIRAS, O QUE VEM DEPOIS É BORRACHADA,, E PIORES COISAS VEM POR AI. COLOCA O PT NA PREFEITURA DE FEIRA TAMBÉM ANO QUE VEM,. TO NEM AI.. JÁ ESTOU LONGE DESSA BAHIA DESMANTELADA DE POLITICOS COMUNISTAS E CORRUPTOS. .
Engraçado, não vi nenhuma bandeira do PT, PSOL e associados nesta manifestação. Porquê será? Já que em feira de Santana fazem questão de ficarem bem evidentes.
Rapaz já faz 16 anos, que espero nosso estado mudar com nosso querido PT, LULA socorro pai vei, só o senhor pra nos salvador meu querido pai dos pobres, rsrsrsrsrs.
Eles brigam por dinheiro, e quem é que briga pelos alunos que estão sendo mais uma vez prejudicados?
Esse é o governador do PT!!
As paralisações são constantes na Bahia. Reta final no ano letivo e eles escolhem a paralisação, sei que é uma forma de pressionar o pagamento dos precatórios, mas os alunos também sofrem. Encurta o período de aulas e alguns chegam ir, mas se deparam com portões fechados. Avisos? A cada dia um novo, nenhum verdadeiro.