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Oficina na FTC discute competências e interdisciplinaridade

Os participantes tiveram vários momentos para discutir, planejar e fazer, aplicando o princípio da interdisciplinaridade com o trabalho em grupo.

20/02/2017 às 10h35, Por Kaio Vinícius

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A melhor forma de aprender é fazer. A ideia é simples, mas a sua aplicação requer mudanças, seja do modelo em vigor, seja do conceito estabelecido na educação. Esta é a proposta da Política de Inovação Curricular da Rede de Ensino FTC, que começou a ser implantada há dois anos e tem como ponto principal o Currículo por Competências, tema da oficina realizada esta semana (14 e 15/2) para professores, coordenadores e assessores da FTC Feira de Santana.

Os participantes tiveram vários momentos para discutir, planejar e fazer, aplicando o princípio da interdisciplinaridade com o trabalho em grupo. “Fazer sozinho pode ser mais fácil, mas fazer junto é mais eficaz”, ensina o professor Roberto de Armas Urquiza, especialista em Currículo por Competências pela Academia Tuning e com vasta experiência em projetos internacionais relacionados a currículos inovadores e qualidade na Educação Superior.

Na avaliação de Urquiza, o modelo atual aplicado na educação é reprodutivo: professor que ensina e aluno que aprende. “Estamos preparando os professores, eles também estão aprendendo. Começamos há dois anos, não está pronto e não vai estar, porque é um processo que está sempre avançando”, explica, ressaltando que quando se aprende fazendo, a partir de estratégias adequadas, “aumenta o interesse e a motivação para fazer”.

O conceito de competência se aplica não somente à educação, mas à família, e à empresa. Por isso a importância de desenvolver no aluno a capacidade de solucionar problemas. Os primeiros resultados são animadores, segundo Vanessa Oliveira, que integra o Núcleo de Qualidade Acadêmica da Rede de Ensino FTC. “Estamos propondo o plano de ação para potencializar o projeto. É uma forma de socializar os avanços e continuar”, diz.

Os relatos de práticas bem sucedidas comprovam o envolvimento dos professores com a nova forma de fazer e não aceitarem mais o ensino centrado no discurso do professor, conforme analisa a professora Letícia Suñé, que tem pós-doutorado em Currículo por Competências pela Universidad de La Habana e é pesquisadora visitante da Universidade Tiradentes na área de Currículo por Competências. “Cresce a motivação e o aprendizado. Há progressos perceptíveis”, observa, ao defender a inovação do processo de ensino aprendizagem, não com mudanças drásticas, mas contínuas.

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