Feira de Santana
Clínica-Escola da Faculdade Nobre retoma projetos sociais focados em idosos e crianças
O Centro Universitário está com dois projetos que atendem idosos e crianças com o transtorno do espectro do autismo.
24/03/2023 às 10h09, Por Iasmim Santos
Os projetos sociais da Clínica-Escola do Centro Universitário Nobre, localizada na Rua Paulo VI, no bairro Kalilândia, em Feira de Santana, foram retomados desde o semestre passado. As atividades haviam sido paralisadas por conta da pandemia da Covid-19.
No momento atual, a Clínica Escola possui dois projetos: o projeto Vida Nobre, com mais de 8 anos de existência, que é focado na assistência de idosos e o projeto Ambulatório de Autismo Maria Theresa, específico para o atendimento de crianças com o transtorno do espectro do autismo (TEA) e que está em vigor há mais de quatro anos.
Em entrevista ao Acorda Cidade, o professor André Lisboa Cordeiro, coordenador de projetos de extensão, explicou como funcionam as iniciativas.
“Esses projetos já existiam, mas com a pandemia houve a necessidade de paralisar. Mas no semestre passado voltamos com os dois”, explicou.
- O projeto Ambulatório de Autismo funciona às segundas e sextas com atendimento de Educação Física, Fisioterapia e Psicologia.
- O projeto Vida Nobre acontece às terças e quartas, à tarde, com o atendimento de Enfermagem, Educação Física, Fisioterapia, Psicologia e Nutrição.
O atendimento é mutltiprofissional, trazendo benefícios para os discentes da instituição e para a sociedade, indicou o professor. “Esses dois projetos abrangem idosos e crianças de bairros próximos a nossa Clínica Escola e ao nosso Centro Universitário”, destacou.
Cadastro de reservas
O projeto Vida Nobre possui um limite de 100 idosos. “Já chegamos a esse limite, mas todo e qualquer idoso que tenha a intenção de participar do projeto pode se encaminhar à Clínica Escola da UNIFAN, principalmente às terças e quartas e preencher um cadastro de reserva. A partir do momento que houver desistência de alguns dos idosos que fazem parte do nosso projeto ele será convidado a participar”, informou.
Atualmente quatro crianças estão sendo atendidas no ambulatório de autismo. “Havendo também a necessidade, as pessoas podem procurar a Clínica Escola às segundas e sextas também para avaliação e verificação se o perfil realmente se encaixa no tipo de atendimento prestado”, disse.
Atendimentos multidisciplinares
André Lisboa ressaltou que os projetos de extensão não prestam uma assistência direcionada dentro de cada curso. Então os pacientes não passam por uma avaliação psicológica ou por uma avaliação mais detalhada da Fisioterapia, Enfermagem e da Nutrição, por exemplo.
“São atendimentos multidisciplinares, que têm um cunho muito mais recreativo para esses idosos, para promoção de saúde e não no pensamento de reabilitação, pois essa é uma proposta à parte. Então esses projetos são mais para promoção, manutenção da saúde e manutenção da atividade física, mental e principalmente social. Se os professores identificarem uma necessidade específica em algum dos idosos ou até mesmo nas crianças pensando em reabilitação fisico-congnitiva eles serão encaminhados para a própria Clínica Escola, que funciona de sgunda a sexta, ou para outros profisisonais que possam dar esse suporte”, abordou.
Além disso, o professor André destacou que a orientação é fundamental.
“Precisamos promover saúde e ao mesmo tempo reconhecer aqueles idosos e crianças que precisam de um atendimento mais específico e de um cuidado mais detalhado. O Centro Universitário sempre prezou muito por esses projetos de pesquisa e extensão, até mesmo antes, e com o Centro Universitário existe uma atenção cada vez maior para essas atividades. Mas são projetos de longa data”, pontuou.
Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade
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