Feira de Santana

Visitantes do Conjunto Penal de Feira de Santana passam a utilizar sacolas de papel

A determinação foi tomada após dois detentos terem a cabeça decapitada e um terceiro morrer asfixiado no dia 7 de janeiro.

26/01/2023 às 09h13, Por Gabriel Gonçalves

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Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Teve início nesta quinta-feira (26), a proibição da entrada de sacolas plásticas no Conjunto Penal de Feira de Santana.

A determinação foi tomada após dois detentos terem a cabeça decapitada e um terceiro morrer asfixiado no dia 7 de janeiro (relembre aqui).

Conjunto Penal
Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade

Por conta da mudança, os visitantes que estiverem com sacolas plásticas, deverão trocar por sacolas de papel que não são disponibilizadas pela unidade prisional.

Segundo o diretor do Conjunto Penal, José Freitas Júnior, esta determinação foi decidida junto com a juíza da corregedoria, Liz Rezende, além do juiz titular da Vara de Execuções Penais, Fábio Falcão.

Ao Acorda Cidade, ele afirmou que neste primeiro dia, as determinações estão sendo cumpridas sem maiores problemas.

“Realmente percebemos que as orientações estão sendo cumpridas e graças a Deus, as pessoas estão colaborando com esta nova determinação, que se fez necessário infelizmente, mas creio que vai transcorrer tudo dentro da normalidade. É uma questão de conscientização, demos inclusive um prazo para estas adaptações, mas a partir de hoje, não podemos permitir este acesso com sacolas plásticas. Então esta pessoa que chegar com sacola plástica, precisará fazer a troca e assim, ter acesso livre para visitar o detento”, informou.

Quem está aproveitando esta nova decisão, é a comerciante Laís Leite que possui um pequeno estabelecimento comercial, próximo do Conjunto Penal.

Em entrevista ao Acorda Cidade, ela contou que este primeiro dia está servindo como um teste.

Comerciante
Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade

“Vamos aguardar se realmente vai dar certo esta nova decisão, até porque a gente sabe que os familiares trazem muitos produtos, e com o peso, é provável que a sacola não suporte, mas hoje está sendo um teste e vamos aguardar”, pontuou.

Cada sacola custa o valor de R$ 3. Segundo Laís Leite, se for necessário, terá que trocar o tamanho da sacola para suportar todos os produtos.

“Hoje eu estou vendendo a sacola pelo preço de R$3, que é a sacola do tamanho G, mas é provável que pela quantidade de volume, tenhamos que trocar por uma maior, podendo chegar ao valor de R$ 5. Eu comprei esse estoque depois da decisão, mas como informei, hoje é o primeiro dia, é um teste e vamos aguardar se o resultado será positivo”, concluiu.

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Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade

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    1. vc e mas um desenformado q fala o q não sabe ,auxílio reclusão ,e só o nome de um benefício ,vc se contribui para o NSS ,e vai preso ,recebe um salário de baneficio ,não E qualquer q recebe ,

  1. Compreendo a preocupação e claro concordo mas, se eles fizeram isso com sacolas plásticas o que impedem de fazer com tecidos? camisas, lençois ou qualquer outro objeto? Acredito que sempre vai haver essa situação, e se os “cidadãos” fez esse feito com sacola plastica, imagine a qualidade se fizer com tecidos!

    1. Éhhhhh, pela sua análise a alternativa é deixar todo sistema prisional pelados, detentos, seguranças, policiais, funcionários, visitantes, todo mundo Nú. E para comer que seja sem pratos e talheres, que seja no chão como cães sarnentos. Você é o cara, está de parabéns cidadão.

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