Feira de Santana

Polícia Civil redobra esforços para continuar o trabalho após afastamento de servidores infectados pelo coronavírus

Delegado informou que há atualmente cinco investigadores infectados pela covid-19 e que eles estão afastados de suas atividades.

18/06/2020 às 16h58, Por Rachel Pinto

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Rachel Pinto

O delegado de Polícia Civil Rodolfo Faro, informou à reportagem do Acorda Cidade nesta quinta-feira (18), que diferente do que divulgou o diretor do Sindicato dos Policiais Civis da Bahia (Sindipoc), Luiz Arthur, na semana passada de que cerca de 50% do efetivo de policiais civis estaria contaminado pelo coronavírus, o percentual de investigadores que está com a doença é equivalente a 1/3 do efetivo.

Ele destacou que há atualmente cinco investigadores infectados pela covid-19 e que eles estão afastados de suas atividades. Encontram-se realizando o tratamento da doença. Ele afirmou ainda que o efetivo de servidores reduzido fez com que os demais que continuam trabalhando, redobrassem os esforços para atender as investigações.

Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade

“Uma determinada equipe foi mais acometida pelo vírus e então essa distribuição de atividades está sendo realizada com os demais investigadores para que não haja nenhum prejuízo nas investigações”, observou.

Casal de presos infectado com a covid-19 pode ter transmitido a doença

O delegado Rodolfo Faro não descartou a hipóteses dos servidores terem se contaminado com o coronavírus através do casal de presos que esteve custodiado no Complexo de Delegacias do bairro Sobradinho e segundo ele, em suas atividades, os policiais têm o contato com os presos, seja no encaminhamento para realização de exames de corpo de delito, audiência de custódias e na própria carceragem.

“É um trabalho insalubre. Temos também a realização dos levantamentos cadavéricos que existe o contato também com os corpos das vítimas. Então é uma atividade que tem riscos e nós procuramos à medida do possível utilizar os equipamentos de proteção individual. Mas, alguns foram acometidos e estão afastados realizando os tratamentos. A equipe que tem está tocando o trabalho, os inquéritos continuam sendo relatados, as testemunhas intimadas, muitas vezes por meio eletrônico, por telefone, whatsapp e a gente conta com a ajuda da população para que venha assim que seja chamada e não haja a formalidade da intimação propriamente dita através de um papel”, concluiu.

Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade.
 

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