Feira de Santana

Pedestres denunciam invasão de calçadas por comércios na rua Marechal Deodoro

O diretor de Limpeza Pública, João Marcelo, informou ao Acorda Cidade que o órgão tem recebido reclamações.

09/06/2023 às 08h38, Por Iasmim Santos

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Rua Marechal Deodoro
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

As ruas da cidade de Feira de Santana deveriam ser refúgios seguros para pedestres e transeuntes, proporcionando um espaço livre e acessível para o deslocamento seguro. No entanto, uma tendência preocupante tem se tornado cada vez mais comum na rua Marechal Deodoro: a invasão de calçadas por parte de estabelecimentos comerciais. Essa prática, aparentemente inofensiva à primeira vista, acaba se tornando um obstáculo ao direito básico de ir e vir das pessoas, gerando desconforto, insegurança e dificuldades de circulação.

Com a intensificação do comércio e a crescente concorrência por visibilidade, muitos estabelecimentos têm migrado suas áreas de exposição e vendas para além dos limites internos de seus imóveis, invadindo as calçadas adjacentes. A princípio, essa estratégia pode parecer vantajosa para os comerciantes, pois permite a exposição de produtos e atrai a atenção de potenciais clientes. Porém, essa prática muitas vezes ultrapassa os limites do razoável, comprometendo a segurança e a comodidade dos transeuntes.

Acessibilidade

Algumas pessoas são forçadas a dividir um espaço já limitado com mercadorias, colocando em risco sua integridade física e dificultando sua locomoção. Ao Acorda Cidade, o pedestre Gleidson criticou a maneira como lojistas impedem a circulação de pessoas. Ele disse que ao se locomover na rua Marechal com seu seu pai, que é cadeirante, observou que o direito à acessibilidade não foi respeitado.

“Esses lojistas estão utilizando os passeios como parte de suas lojas colocando araras de roupa, manequins, e colocaram até uma cama. Eu estava passando com meu pai e tive que descer do passeio para disputar o espaço com os veículos, porque na calçada não tinha como passar e eu achei um verdadeiro absurdo. O mínimo que a gente espera é que eles respeitem o direito do próximo, principalmente daqueles que mais necessitam e que não podem se locomover sozinhos. Eu já tinha percebido isso na rua Salles Barbosa, mas após mudanças não vejo isso mais, no entanto na Marechal tive esse problema e não vi nenhuma fiscalização”, pontuou.

Rua Marechal Deodoro
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Um taxista também relatou ao Acorda Cidade que os objetos colocados pelas lojas nas calçadas transformam a situação mais difícil, gerando transtornos.

“É uma maior dificuldades, porque praticamente as ruas ficam fechadas então não tem como passar. Tudo aqui fica difícil, as lojas colocam objetos nas calçadas e o prefeito tem que mandar organizar essa situação para ficar boa, porque enquanto não organizar vai ficar assim”, disse.

Fiscalização

O diretor de Limpeza Pública, João Marcelo, informou ao Acorda Cidade que o órgão tem recebido algumas reclamações de invasão de espaço na rua Marechal Deodoro. Normalmente, as reclamações se referem à empresas que colocam suas mercadorias no passeio da loja, o que segundo João Marcelo não é permitido pela Lei.

João Marcelo
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“O setor de fiscalização do Departamento de Limpeza vai até o local e notifica solicitando que seja respeitado o ir e vir das pessoas nas calçadas. Quando a empresa recebe a notificação ela atende a nossa solicitação. A fiscalização demora de retornar ao local e às vezes o dono de loja abusa e coloca novamente, mas sempre que somos notificados, vamos ao local e solicitamos a retirada”, relatou.

O que é considerado invasão?

Segundo o diretor da Sesp, invasão é o ato da pessoa invadir uma calçada e edificar sobre ela. “Mas colocar uma banca, por exemplo, não é considerado uma invasão, mas refere-se a um ato que não está dentro dos limites da lei”.

Caso observe alguma atitude que inviabilize o direito de ir e vir do cidadão, registre uma reclamação por meio do número: 156, ou pelo aplicativo Fala Feira.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

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  1. O que mais se ver é os logista tomando conta das ruas, os ambulantes saíram mais os logistas tão tomando conta é manequi, tabuleiro tudo no meio da rua .

  2. Não seria difícil resolver este embrolio na Marechal. O problema é que não temos representantes, os vereadores não apresentam nenhum projeto para propor soluções.
    Eu sugiro que já que a Marechal se tornou uma via de mão única, poderia criar uma estrutura em uma das duas ruas da avenida e se criar uma feira organizada com cobertura, banheiros, postos segurança e até quem sabe uma mine praça de alimentação. Uma boa iluminação é segurança poderia fazer esta rua ser movimentada até as 22h assim como acontece em algumas cidades onde a feira é noturna.
    Tem muito espaço ali, e wvejobque da para manter as calçadas livres, a rua de acesso fluindo o trânsito e uma feira organizada e principalmente limpa.
    Bora vereadores proponham algo tangente para resolver essa situação.

  3. Acredito que para trabalhar no governo o critério é ser incompetente. Transporte, limpeza, segurança, etc! Como estamos servidos de tanta gente sem competência?
    A marechal tem duas soluções: Ou proíbe o trafego e deixa os ambulante sou retira os ambulantes e deixa o tráfego. O dono da loja paga o espaço, gera emprego e alimenta a prefeitura com impostos logo ele tem o DIREITO de ter um local adequado para trabalhar.
    O problema é que para ter alguma atitude tem que parar de ter rabo preso…

  4. Essa cidade é uma bagunça, não sinto um pingo de saudade. Lembro que o prefeito tentou organizar mas os ambulantes com o apoio de vereador, não aceitaram sair. Feira de Santana vai ser pra sempre esse chiqueiro, povo mal educado, prefeito nenhum dá jeito nessa cidade horrível.

  5. Além disso é preciso combater os donos da ruas que ficam colocando cones na frente do estabelecimento dermarcando vaga ex, colégio na Barão do rio branco, material de ferragem no fundo do mandacaru, ninguém pode estacionar pq eles são os donos

  6. Precisa fiscalizar, os comerciantes e os feirantes, a Marechal ficou sem espaço psea os pedestres que querem comprar. Outra detalhe importante, a população de Feira que pega ônibus não tem espaço para ficar, a prefeitura musa de local constante…Daqui a pouco estaremos pegando o ônibus da rua para o transborda.

  7. Deveria haver fiscalização intensiva e repressão, inclusive por parte da guarda municipal. Outro problema é com os ambulantes, que, visto que não tem como remover, poderia pelo menos padronizar as bancas e orientar a limpeza, mas com esse prefeito lambão fica bem difícil.

  8. Aquela marechal só tem um jeito tirar os vendedores de frutas e verduras que fazem uma imundície retada e mutar os lojistas como o brasileiro ñ sabe o que é cumprir regras fica difícil.

  9. Tel 156? Reclamar pra quê se nada vai ser feito. Faltou coragem pra resolver. Fizeram estardalhaço, iam resolver, barraqueiros desesperados, lojistas também ocupando as calçadas, táxis donos do trecho, trânsito infernal, sujeira e desorganização e buracos. A Mal. Deodoro só não pertence ao povo, e suas calçadas intransitáveis. Tiveram oportunidade de resolver, e aí?????????

  10. E ESSAS BANCAS HORROROSAS E GIGANTES QUE ATRAPALHAM E SUJAM A RUA E TOMAM AS CALÇADAS, COMO FARÁ A MARAVILHOSA PREFEITURA, SUPER ORGANIZADA?? É UM VERDADEIRO CAOS !!!

  11. É só na Marechal? Comerciantes estabelecidos fizeram e aconteceram para tirar os ambulantes, os quais deixaram aquele espaçozinho do Centro de Abastecimento às moscas e migraram para os bairros. Por que os comerciantes estabelecidos não dão exemplo, deixando as calçadas livres? E as entidades que os representam, que tanto bradaram para tirar os ambulantes do centro, o que fazem a respeito?

    1. Na verdade, aquele lugar deveria ser esquecido,os comerciantes,os ambulantes,e as pessoas que frequentam ali,são farinha do mesmo saco, aquele chiqueiro tem que ser esquecido,o dinheiro gasto ali,foi um desperdício.

      1. infelizmente o poder publico abandonou os camelos da sales barbosa naquele local nebuloso onde disse que ate casas bahia teria kkkkk,os box que foram comprados pelos comerciantes fecharam todos,so ficaram alguns camelos,e a administraçao querendo afugentalos,faz vergonha ,os camelos que fizeram uma vaquinha pra tentar fazer uma propaganda nesse mes,enquanto a prefeitura ta fazendo propaganda da feira de chapeus,aquilo se chama elefante branco.e se a prefeitura nao tira o aluguel,deixando so o condominio taria ja fechado ha meses.

  12. Estão falando das lojas, mas o maior problema é esse pessoal que vende frutas e verduras e já se acham os donos do passeio. Minha intenção não é defender lojas que colocam mercadorias em cima do passeio até porque isso também me incomoda, mas, esses vendedores de frutas e verduras, além de tomarem mais espaço (do passeio) com barracas, ainda colocam cadeiras… Há tempos que eles nem deveriam estar lá. A cidade precisa evoluir. Se essa é a fonte de renda deles que sejam remanejados para uma feira (ou que seja respondabilidade da cidade reservar um espaço, uma nova feira que seja! Até acho que não acho que seja uma má idéia). O que não pode continuar é a cidade horrível e intrasitável por causa de apego de feirante a um lugar que prejudica aos outros.

  13. “O diretor de Limpeza Pública, João Marcelo, informou ao Acorda Cidade que o órgão tem recebido algumas reclamações de invasão de espaço na rua Marechal Deodoro. ”
    Então só vão se denunciar?

    1. Estão falando das lojas, mas o maior problema é esse pessoal que vende frutas e verduras e já se acham os donos do passeio. Minha intenção não é defender lojas que colocam mercadorias em cima do passeio até porque isso também me incomoda, mas, esses vendedores de frutas e verduras, além de tomarem mais espaço (do passeio) com barracas, ainda colocam cadeiras… Há tempos que eles nem deveriam estar lá. A cidade precisa evoluir. Se essa é a fonte de renda deles que sejam remanejados para uma feira (ou que seja respondabilidade da cidade reservar um espaço, um nova feira que seja! Até acho que não acho que seja uma má idéia). O que não pode é continuar é a cidade horrível e intrasitável por causa de apego de feirante a um lugar que prejudica aos outros.

  14. Sobre a cama no passeio, com certeza deve estar falando das *** que sempre coloca na frente. Outras lojas também apelam colocando cabides de roupas e manequins, entre outros itens. Absurdo!

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