Feira de Santana

Mãe pede retorno dos órgãos públicos sobre fornecimento de leite a bebê com alergia alimentar

O bebê foi diagnosticado com APLV (Alergia à Proteína do Leite de Vaca), que causa reações ao sistema imunológico da criança.

27/12/2022 às 19h25, Por Laiane Cruz

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Isaque Silva Gramosa_APLV_ Foto Arquivo Pessoal
Foto: Arquivo Pessoal

A pedagoga Miriam Gramosa Alves, 33 anos, pediu nesta segunda-feira (26) uma resposta do Núcleo Regional de Saúde (NRS) acerca do fornecimento do leite para o filho Isaque Silva Gramosa, de 4 meses.

O bebê foi diagnosticado com APLV (Alergia à Proteína do Leite de Vaca), que causa reações ao sistema imunológico da criança, e por isso ele só se alimenta com um leite especial chamado Neocate. O alimento custa mais de R$ 250 cada lata.

No dia 26 de novembro, a mãe do garoto fez um apelo à população feirense através do site Acorda Cidade, pois desde que Isaque recebeu alta do hospital, os pais enfrentam dificuldades para manter a alimentação do filho. (Relembre aqui)

Mãe pede doações de leite especial para filho diagnosticado com APLV
Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade

Através da divulgação da matéria, muitas pessoas se propuseram a ajudar. No entanto, as latas de leite terminaram, e até o momento a família não recebeu um retorno da Secretaria de Saúde ou do NRS.

“Isaque completou 4 meses dia 19 de dezembro. Estamos na luta ainda para conseguir o leite dele. Nós conseguimos arrecadar 13 latas de leite, de várias pessoas diferentes, que foram entrando em contato, e isso nos ajudou bastante. A última lata de doação foi aberta essa semana, e outras pessoas nos ajudaram através do PIX. Alguns amigos ficaram sabendo e circularam minha foto nas redes sociais, e muitas pessoas fizeram o PIX pra gente e nós pagamos o cartão de crédito da minha mãe, que nós tínhamos comprado leite para Isaque, e não sabíamos nem como iríamos pagar, porque era terminando uma lata e emendando outra”, contou a pedagoga.

Mãe pede doações de leite especial para filho diagnosticado com APLV
Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade

Miriam Gramosa destacou que à medida que Isaque vai crescendo, passa a consumir mais leite e uma lata não chegar a durar uma semana. Além disso, como ele acabou de completar 4 meses, ainda não pôde ser iniciada a introdução alimentar.

“Meu esposo entregou toda a documentação no NRS. A moça falou pra ele aguardar, porque poderia demorar ou não. Daí, a gente ficou no aguardo, mas a gente não tem outro recurso, o bebê ainda não começou a introdução alimentar e só tem esse leite. E a fonte de renda da gente é na correria, não tem como a gente estar comprando esse leite. Enviamos a documentação, tudo que foi solicitado, fizemos até exame particular para facilitar o processo,não tem mais nada pendente, mas a resposta ainda não chegou pra gente”, afirmou.

Para continuar ajudando Isaque a se manter, a comunidade pode entrar em contato com Miriam através do (75) 98212-8984.

O Acorda Cidade entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde e do Núcleo Regional de Saúde, mas até o momento ainda aguarda o retorno destes órgãos.

Com informações da jornalista Maylla Nunes do Acorda Cidade.

Leia também: Mãe pede doações de leite especial para filho diagnosticado com APLV

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