Após dois meses, familiares e amigos se despedem de comerciante que foi carbonizado em Feira de Santana

Os restos mortais do comerciante José Francisco de Andrade, 65 anos, foram enterrados no início da tarde desta segunda-feira (14), no Cemitério Jardim das Flores, na BR-116 Norte, em Feira de Santana.

O corpo do comerciante foi encontrado carbonizado dentro do próprio veículo no dia 7 de junho deste ano, em uma estrada próxima da BA-503, a poucos metros da entrada o Aeroporto de Feira de Santana (relembre aqui).

Em entrevista ao Acorda Cidade, o filho do comerciante, Nivon Andrade, informou que somente após dois meses de espera, que os restos mortais do pai foram liberados para o sepultamento.

“Houve uma grande demora, foram mais de dois meses esperando sair os resultados dos exames de DNA, e agora esperamos que seja feita a justiça. A polícia já está investigando, está em busca dos suspeitos que fizeram isso, e esperamos também que isso não aconteça com outras famílias, essa questão da demora porque é doloroso. Os exames foram levados para Salvador, junto com o material dos filhos, para que tivesse o reconhecimento e a confirmação. O resultado saiu na sexta já de noite, e hoje fizemos a retirada para fazer o sepultamento”, explicou.

De acordo com o filho da vítima, todos os familiares estão abalados com o que aconteceu com o comerciante.

“Nós já tivemos uma conversa recente com o delegado Rodolfo Faro, ele está fazendo as investigações, mas um suspeito já foi ouvido, estamos aguardando que a polícia faça o seu papel e consiga prender todos os elementos. Estamos abalados, o sofrimento não é de menos. É uma ferida que não cicatriza, não se cura fácil, a gente tem que superar aos poucos e esperar que tudo seja resolvido”, disse.

Cunhado da vítima, Moisés de Souza Argolo contou à reportagem do Acorda Cidade que ainda é difícil de acreditar, e para ele, somente Deus para confortar todos os familiares.

“Essa foi uma demora muito grande, teve a questão da perícia que tinha que fazer, estava aqui em Feira, depois teve que ir para Salvador, então já eram dois meses neste sofrimento esperando chegar o dia para sepultar os restos mortais. Infelizmente não podemos fazer nada, quando é uma doença, até que a gente se conforma, mas uma situação como esta, só Deus para confortar a família”, afirmou.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

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