Feira de Santana

Família Vicente ressalta a importância de celebrar a união no Natal

Em média, 20 a 30 pessoas participam da celebração

24/12/2022 às 06h50, Por Iasmim Santos

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Família Vicente ressalta a importância de celebrar a união no Natal (Foto: Brenda Filho/Acorda Cidade)
Foto: Brenda Filho/ Acorda Cidade

O Natal é um momento do ano em que as celebrações entre as famílias aumentam. Enquanto alguns preferem passar sozinhos ou com pessoas desconhecidas, a família Vicente não abre mão de estar com seus parentes e confraternizar.

A cabeleireira Silvaneide Vicente Filho, 42 anos, contou que a história da sua família foi sempre marcada pela união e boas memórias.

Família Vicente ressalta a importância de celebrar a união no Natal (Foto: Brenda Filho/Acorda Cidade)
Foto: Brenda Filho/ Acorda Cidade

“Minha família gosta de se reunir em todas as datas, mas esta é mais específica desde sempre. O dia 25 é uma data que comemorávamos o aniversário da minha mãe. Ela não está presente em vida, mas em espírito com certeza está”, relatou.

Em média, 20 a 30 pessoas participam da celebração, informou Silvaneide. “Pessosas que não são da família também participam, como também alguns vizinhos”, disse.

Durante a pandemia, a celebração foi substituída pelas chamadas de vídeo. “Foi um momento muito triste, mas como cada um estava em sua casa fizemos chamadas de vídeo. E todo mundo estava feliz por estarmos todos bem e tristes por não estarmos reunidos”, relembrou.

Silvaneide contou ao Acorda Cidade que a sua família é muito unida e sempre existe espaço para aquela resenha. “Em tudo a gente tem que fazer uma resenha para estarmos reunidos: passeios, viagens”, elencou.

A cabeleireira relatou que todo ano a família combina as vestimentas. “Ano passado todo mundo se vestiu de vermelho, neste ano confeccionamos camisa”, revelou.

Nesta celebração familiar, Silvaneide relatou ao Acorda Cidade que não pode faltar a oração.

“A gente sempre tem que fazer a oração. E também não pode faltar as resenhas de coisas que vivemos, a gente fica sempre conversando, rindo e relembrando as coisas do passado. É perfeito”, pontuou.

Silvaneide destacou a importância do amor e da união nesse período. “Desejo muita paz, união e amor ao próximo. Sem amor nós não vivemos. Desejo para todas as pessoas muito amor e felicidade”, desejou.

Família Vicente ressalta a importância de celebrar a união no Natal (Foto: Brenda Filho/Acorda Cidade)
Foto: Brenda Filho/ Acorda Cidade

A irmã de Silvaneide, Sirleyde Vicente Filho, 46 anos, Técnica em Contabilidade, disse ao Acorda Cidade que é a organizadora da festa em família.

“Não pode faltar o fricassê, o peru, a lasanha, um arroz com passas, salada de bacalhau… a lista é extensa já que temos uma família grande. É a parte mais fácil e a mais difícil ao mesmo tempo. É fácil, porque todo ano é uma ideia nova, eu quero inovar, colocar coisas novas. E a mais difícil são os recursos, mas mesmo com poucos recursos conseguimos fazer uma bela ceia de Natal com toda a família”, explicou.

Sirleyde Vicente ressaltou que o Dia do Natal é mais do que especial, porque além de celebrar o Natal celebra também o aniversário de sua mãe.

“Mesmo ela não estando mais entre a gente reunimos toda a nossa família, que é a nossa base. Enquanto estivermos vivos celebraremos esta data”, assegurou.

Família Vicente ressalta a importância de celebrar a união no Natal (Foto: Brenda Filho/Acorda Cidade)
Foto: Brenda Filho/ Acorda Cidade

O autônomo Moisés Vicente, 24 anos, falou sobre a tradição da família em se reunir.

“Essa tradição ganhou mais força depois do falecimento da nossa matriarca, nossa vó Teresa Vicente, que sempre fez questão de reunir a família e de comemorar o aniversário dela”, destacou.

No período da pandemia, Moisés relatou que comemorou com a família no segundo ano.

“Seguimos os parâmetros de segurança para a proteção contra a Covid, mas sempre buscando o distanciamento. E conseguimos fazer uma comemoração”.

Moisés contou que sua família é muito unida.

“Nós, primos, sempre fomos criados muito juntos, e sempre tivemos essa relação de união. Claro que toda família passa por situações, mas isso nunca nos afetou a ponto de separar totalmente a família. Porque o amor criado, os laços próximos e até não próximos são muito fortes, e nossa família é realmente muito unida. Eu amo estar nesta família”, salientou.

Família Vicente ressalta a importância de celebrar a união no Natal (Foto: Brenda Filho/Acorda Cidade)
Foto: Brenda Filho/ Acorda Cidade

Moisés passará o Natal com sua família e destacou a alegria de estar reunido em família.

“Eu espero um Natal muito alegre em minha família, porque é muito prazeroso, muitas resenhas acontecem na nossa família”.

Ano passado todos ficaram padronizados na cor vermelha. “Foi muito bacana, ficou muito lindo. Parecia realmente que fazíamos parte da decoração de Natal. E neste ano fizemos uma camisa com uma frase e mais uma vez será resenha e diversão”, disse.

A fé é necessária nos momentos em família, relembrou Moisés.

“Para mim o Natal não só significa estar reunido em família e ceiar, mas também significa relembrar o nascimento do próprio Cristo, pois o Natal tem a simbologia do nascimento do Salvador que morreu na cruz por nós para perdoar os nosso pecados. É um momento para lembrar esse significado e praticar a nossa fé, até mesmo por termos religiões diferentes na família”, contou.

Moisés destacou sobre a necessidade de reforçar os laços familiares e lembrar das pessoas mais carentes.

“Façam questão de se reunir, de estar em família, porque a família é símbolo de união, aconchego e socorro quando precisamos. No período da pandemia estávamos todos separados, distantes um do outro, por isso vamos aproveitar este momento para colocarmos esses laços familiares de volta, reforçar, renovar. Pedir perdão para quem precisa, lembrar dos mais carentes se puder e caso esteja dentro das condições de cada um. A reunião familiar no Natal é muito importante e se tornou algo tradicional em nossa família. Para nós, que somos da segunda geração, temos que continuar essa tradição e levar para as próximas gerações. Não podemos estar na família só nos momentos bons, alegres, mas também nos ruins. Reunir a família envolve todas as qualidades. E os problemas que existirem entre um e outro se resolvem ali na ceia”, compartilhou.

Com informações da estagiária Brenda Filho do Acorda Cidade sob supervisão da jornalista Andrea Trindade.

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