Feira de Santana

Presidente do Sindesp rebate APLB sobre pagamento dos precatórios e dispara: "Os professores só querem receber o dinheiro deles"

Hamilton Ramos também rebateu a fala de que o sindicato, por conta própria, estaria tentando “vender” ao banco o valor do Fundo de Manutenção.

07/05/2024 às 20h40, Por Maylla Nunes

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Foto: Divulgação

Após o anúncio de que mais de R$ 300 milhões do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), devem ser destinados para Feira de Santana, feito pela presidente da APLB Feira, a professora Marlede Oliveira, e de que há um sindicato dialogando com professores da rede municipal para que esta pagamento seja feito através de um banco, o presidente do Sindicatos dos Serviços Públicos, (Sindesp), Hamilton Ramos, rebateu as críticas de Marlede Oliveira, na manhã desta terça-feira (7).

Em entrevista ao Programa Acorda Cidade, na Rádio Sociedade News, Hamilton Ramos negou que estivesse auxiliando os professores filiados ao sindicato a receberem os precatórios após a confirmação de que R$300 milhões seriam destinados ao município. Segundo ele, a luta dos profissionais da educação que procuraram o Sindesp já dura cerca de um ano e meio.

“Na verdade, não é de agora que queremos entrar em precatórios. Sinceramente há mais de um ano e meio que os professores vêm me procurar porque nós temos quase 300 professores filiados ao Sindesp, então, nós apresentamos a categoria de professores porque o professor além de tudo é servidor municipal. Servidor vem de servir e o professor é um servidor, assim como as demais categorias. Mas, essa nossa intervenção, essa nossa interferência dos precatórios, é porque ela não é de ninguém, vivemos em um país democrático e atuamos no que a gente acha que deve atuar a pedido dos professores”, disse.

Hamilton Ramos também rebateu algumas falas proferidas pela presidente da APLB, de que o sindicato, por conta própria, estaria tentando “vender” ao banco o valor do Fundo de Manutenção (Fundef), além de que, segundo ele, não há irregularidades por parte da prefeitura de antecipar o pagamento.

“Tudo o que ela [Marlede] falou foram coisas que não são verdadeiras. Por exemplo, ela disse que não temos ata de posse, isso é loucura. Existe ata de posse, eu fui eleito em setembro do ano passado. Outra coisa, não fiz nenhuma proposta para procurar bancos para o prefeito pagar, porque essa proposta eu fiz a pedido dos professores, essa proposta consta em ata registrada que foi apresentada pelo representante do governo Dr. Moura Pinho. Ela tem que entender que estamos tentando ajudar os professores também a receberem o dinheiro dos precatórios. Esse valor que estamos falando é um montante de R$313 milhões e ainda não chegou aos cofres da prefeitura, inclusive o governo do estado adiantou também as parcelas através de um banco. Não há nada errado do governo municipal querer fazer um credenciamento para aquele banco que apresentou o menor percentual de deságio. Recebe quem quer. Não há nada ilegal nessa situação. A proposta saiu do governo municipal”.

Hamilton Ramos finalizou ainda citando que os professores da rede municipal buscam o recebimento dos precatórios através de seus direitos. Ele ainda reforçou que as confusões envolvendo o recebimento do Fundef devem se findar.

“Uma coisa que eu não entendo é porque a APLB cobra nos honorários advocatícios 15%. Imagine se esse dinheiro fosse para pagar deságio? Ninguém sabe quanto os bancos vão cobrar e qual fará a melhor oferta. Então é legal os professores receberem e há muito tempo que eles vêm tentando receber o dinheiro. Não estou tentando atrapalhar a APLB em nada, muito pelo contrário, eu estou tentando ajudar. Os professores só querem receber o dinheiro dos precatórios”, concluiu.

Leia também: Pagamento dos precatórios deve ser feito através de banco; APLB repudia ação

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  1. Para o bem ou para o mal quem sempre fali em pró dos professores foi a APLB, nem sabia que existia outro sindicato de tão atuante que é. Até agora foi omisso, e do nada resolveu se importar com os professores. No mínimo estranho. Por que a prefeitura não repassa diretamente na conta dos servidores?

  2. parabéns hamilton pelo equilibrio na condução dessa pauta. é disse que precisamos. e não de uma entidade que só faz arerê

  3. aplb tem que entender que os professores nao querem briga politica. Queremos solução. ainda nao vi falarem de percentual. mas estou aberta a ver e avaliar

  4. se o valor do desconto for dentro do que foi apresentado pelo sindesp queremos sim. entre 8% e 10%. Melhor ter um passarinho na mão do que dois voando

  5. Esse senhor nunca defendeu os professores em suas lutas, pergunta onde estava esse senhor quando na pandemia, professores teve seus salários cortados, onde estava esse ilustre desconhecido quando os professores foram agredidos na prefeitura, onde estava este, quando o professor não teve aumento em 2024. Entãoooooooo, esse senhor não tem legitimidade para defender/representar a categoria professor.

  6. A APLB tem anos de história e merece ser respeitada, agora me aparece esse funcionário de Cobé querendo atrapalhar tudo, os precatórios é uma luta histórica dos trabalhadores e merece ser respeitada.
    Os papagaios de piratas voltem para seus ombros, os lugares que nunca deveriam ter saído.

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