Estudantes participam de caminhada e pedem retirada de lixão próximo a escola municipal

Cerca de 350 estudantes participaram na manhã desta quarta-feira (19) da 2ª Caminhada contra o Lixo, no bairro Irmã Dulce, em Feira de Santana. A ação foi promovida pela Escola Municipal Adenilda Costa Falcão, em parceria com escolas da rede privada.

De acordo com a diretora da escola Adenilda Costa Falcão, Geruza Ferreira, a ação ocorre devido à presença de um lixão situado ao lado da unidade de ensino e que tem prejudicado os moradores do bairro.

“Estamos na 2ª Caminhada contra o Lixo e também tentando salvar a nascente do rio Subaé. Do lado da nossa escola tem um local que está sendo usado para descarte de lixo de toda espécie, e a prefeitura vem constantemente limpar, mas não queremos só isso. Queremos que esse lixão saia daqui, porque ele vem trazendo vários prejuízos tanto para as crianças, quanto para a comunidade do entorno. Traz animais peçonhentos, fumaça tóxica através das queimadas e também muito mau cheiro, além do rio que está ao lado e está sendo morto pelo lixo”, explicou a diretora.

Conforme Geruza Ferreira, a caminhada também faz de um projeto de ciências realizado dentro da escola, junto com uma gincana solidária, que buscam ajudar o bairro, trazendo melhorias.

“Então hoje reunimos 350 alunos, toda a comunidade escolar, como pais e responsáveis, e também a do entorno, além de escolas privadas que também abraçaram a nossa causa e caminham conosco, chamando a atenção da sociedade civil para olhar com mais cautela, cuidado e mais responsabilidade com o meio ambiente. Já conseguimos tirar um lixão da outra vez, próximo à Rua Topázio”, disse.

A ação, segundo a diretora escolar, é pacífica e não possui nenhum tipo de motivação política.

“Esta é uma ação pacífica, por isso que todas as pessoas estão vestidas de branco, pois não queremos brigas partidárias, não levantamos bandeiras, a nossa bandeira é o compromisso com as pessoas e ao meio ambiente. Hoje este é um local legalizado de descarte, ou seja, as pessoas que jogam não têm culpa. Mas a gente quer que seja retirado e seja colocado bem distante da escola e do bairro, pois dentro da cidade não combina. Participam aqui alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental, então as pessoas verão crianças de 6 até 12 anos de idade. Está muito bonito de se ver”, ressaltou.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

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