Feira de Santana
Escola Cívico-Militar é inaugurada no distrito de Jaíba; unidade tem capacidade para mais de mil estudantes
O espaço amplo conta com 16 salas distribuídas em dois pavimentos
17/05/2024 às 14h18, Por Gabriel Gonçalves
A Prefeitura Municipal de Feira de Santana entregou, na manhã desta sexta-feira (17), a nova estrutura da Escola Cívico-Militar Municipal Quinze de Novembro, localizada no distrito de Jaíba.
A unidade escolar foi construída do zero e tem capacidade para atender a 1.050 estudantes, do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental.
O espaço amplo conta com 16 salas distribuídas em dois pavimentos, incluindo espaços para os laboratórios de Ciências, Matemática e Robótica, sala de recursos, além de diretoria, secretaria, sala de reuniões, biblioteca, auditório com dois camarins e capacidade para 180 pessoas, cozinha, refeitório espaçoso e confortável com capacidade para 120 pessoas, pátios externo e interno e quadra poliesportiva.
Em entrevista ao Acorda Cidade, o prefeito Colbert Martins destacou que a unidade é a única em todo o estado da Bahia.
“Nós somos a única escola Cívico-Militar do interior da Bahia inteira e do Nordeste do Brasil instalada aqui no distrito de Jaíba, em razão de melhorar os níveis de escolaridade aqui desta área, que é uma área do distrito, e as escolas Cívico-Militares, todas elas foram no interior, portanto, o que nós nos alegramos hoje aqui, é que a escola Quinze de Novembro, a nossa escola tão antiga, bem antes do meu pai, hoje a gente consegue dar uma escola com mais de mil alunos, com muita qualidade de ensino. A alegria é muito grande no interior da nossa cidade, nós temos uma escola com esta qualidade, ela é igual ou melhor do que muitas das escolas que estão inclusive lá no centro da cidade, embora tenha tudo da mesma forma”, disse.
De acordo com o prefeito, o investimento total após conclusão das obras, foi em torno de R$ 9 milhões. Ainda segundo Colbert, a antiga unidade se tornará uma creche.
“Pelas informações que eu tenho aqui, somente de estrutura, foram em torno de R$ 5 milhões, mas quando a gente coloca no papel a estrutura, a internet, equipamentos, temos aí em torno de R$ 7 até 9 milhões. A outra escola onde estava sediando estes estudantes, nós vamos transformar em uma creche, a escola deixou de servir para estes estudantes, mas vamos transformá-la para atender as crianças do distrito de Jaíba”, contou.
Ao Acorda Cidade, a secretária de Educação Anaci Bispo Paim destacou o compromisso que a prefeitura teve em continuar com a unidade de educação, mesmo após o programa ser encerrado pelo governo federal.
“A escola Cívico-Militar é originária de um projeto nacional no âmbito federal quando foi instituído o Programa Nacional. Nós aderimos ao programa, o município foi escolhido, foi a primeira na Bahia, o programa foi extinto no ano passado, mas por decisão do nosso prefeito, a escola continuará funcionando com esta característica Cívico-Militar por ter todo um conjunto de ações e de disciplinas que possibilitam uma formação do cidadão com valores que são importantes para qualquer comunidade. Aqui no distrito de Jaíba já existe uma tradição dessa escola, a demanda é muito grande, os alunos da comunidade têm uma participação muito significativa e as famílias respeitam e aderiram a proposição. É bem avaliada, muito procurada, aqui tem uma lista de espera de mais de mil pessoas, então é necessário conduzir nesta direção e a decisão do prefeito Colbert Martins foi fundamental para esta continuidade”, afirmou.
Ijanduy Carvalho, sargento aposentado do Exército, é monitor da unidade escolar. Ele explicou ao Acorda Cidade, como funciona o processo de divisão dos estudantes.
“Nós da Escola Cívico-Militar transmitimos para eles a doutrina e a disciplina, camaradagem, harmonia com os colegas, respeitar os mais idosos, respeitar os professores dentro de sala de aula, então a gente tem dentro da escola uma certa hierarquia entre os alunos. Nós estamos com a comandante do corpo de aluno, líder de turma, comandante do pelotão especial de corrida, então todos eles estão subordinados a esta aluna, que é a geral, e por sua vez ela resolve todos aqueles problemas para dentro da cadeia de hierarquia dela. O que não for, é ela procura os monitores militares, se não resolver, vai passando até quem tenha direito, até chegar no diretor, no caso de disciplina e mau comportamento”, pontuou.
Franciele Alves é estudante do 8º ano. Na manhã desta sexta-feira ao cantar o Hino Nacional, não segurou a emoção. Segundo ela, o desejo profissional é se tornar uma médica.
“Este é um hino maravilhoso, nos representa. Hoje estamos aqui em uma nova escola com uma nova estrutura e com mais segurança. O meu maior sonho é me tornar uma médica, eu sempre falei isso com minha mãe, desde quando era pequena”, contou.
Moradora do bairro SIM, Viviane Pimentel contou ao Acorda Cidade que a filha, Maria Clara, do 8º ano, hoje estuda na Escola Cívico-Militar, por conta de uma indicação de uma amiga.
“Esse é o primeiro ano que minha filha está estudando na escola. Uma amiga minha informou que o filho dela estava estudando, me indicou e disse que eu não iria me arrepender, e realmente, não me arrependi. Existe uma qualidade fantástica, e nesses primeiros meses que ela está estudando, já estou vendo os avanços que ela está tendo, hoje ela é monitora mirim, faz parte do grupo de música, inclusive se apresentou tocando a flauta, então estou muito feliz por ela”, concluiu.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade e da Secretaria de Comunicação Social
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Todas as escolas do município, devem ter o mesmo nível de ensino.
Pagar bem ao professorado, dando-lhe condições dignas de trabalho, também boas condições aos alunos.
Escola é escola. Não se admitindo essa ensinar assim, a outra ensinar de outro jeito.
Demagogia escolar.
O cidadão de bem agradece Colber, e fora pt
aí sim , fez boa obra…
As PTzetes devem estar todas com muita raiva, pois o atual presidente extinguiu as Escolas Cívico Militar, mas o Prefeito de FSa está mantendo uma.
Parabéns a PMFS por manter esse modelo de ensino.
Enquanto isso alunos estão sem receber fardamento a mais de 3 anos, professores sem mudança de referência e alteração de carga horária, sem aumento de 2024, e pasmem, o quanto de 2023 foi “dados” em abril de 2023 e dividido em 3X, essa é a gestão desastrosa que faz propagando de escolas e massacra o PROFESSOR.
Engraçado, ninguém cita que foi a professora Dayane Pimentel que destinou a verba para a construção da nova escola… Agora fica o Sr. prefeito fazendo propaganda em cima dos esforços dos outros. Parabéns Dayane Pimentel por ter escolhido o distrito de Jaíba para destinar essa verba.
Excelente iniciativa e ação da prefeitura de FSA na construção dessa Escola Cívico-Militar. Se a gestão municipal manter o modelo pedagógico original, não se tenha dúvida do seu sucesso e grande avanço no ensino médio. Esse é um modelo onde impera a disciplina, a seriedade e o patriotismo.