Alagoinhas

Família faz campanha para que instrutor de auto escola com anemia falciforme possa realizar tratamento com radiofrequência

Este procedimento não é feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

17/07/2022 às 12h00, Por Gabriel Gonçalves

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Foto: Arquivo Pessoal

José Fabrício Nascimento dos Santos, natural do município de Alagoinhas, hoje com 38 anos de idade, foi diagnosticado aos 3, com anemia falciforme. Diante das fortes dores que sentia ainda na infância, foi necessário realizar transfusões de sangue, mas este procedimento afetou o coração, e Fabrício adquiriu a doença de chagas.

Ao Acorda Cidade, a esposa dele, Naiana Paula dos Santos Santana, informou que os médicos também ‘desenganaram’ a família, informando que o instrutor de auto escola, não passaria dos 10 anos, devido o problema de saúde.

“Os primeiros sintomas de Fabrício, foram as fortes dores, muita fraqueza e nenhum tipo de analgésico resolvia, nada melhorava, então por estes motivos, ele chegou a passar muito tempo internado e os médicos chegaram a informar para a família, que ele não teria chances após os 10 anos de idade. Já com seus 12 para 13 anos, foi identificado o problema da escoliose, hoje acentuada com 27º de curvatura, além do problema no fêmur. Com o passar do tempo, Fabrício precisou fazer um procedimento cirúrgico para a retirada da baço, porque tinha virado água, ficou espumado, ele seguiu com a vida, e mais uma vez, nova cirurgia, dessa vez no esôfago, depois apêndice e com o tempo, os sintomas foram piorando, e o quadro da anemia falciforme começou a ser controlado por conta dos medicamentos, mas ainda assim, o quadro de Fabrício é grave, que nenhum medicamento possa fazer efeito no corpo, inclusive pela dificuldade de locomoção que ele tem”, relatou.

De acordo com Naiana Paula, José Fabrício precisa realizar um tratamento com radiofrequência, no qual o plano de saúde não tem cobertura, e o Sistema Único de Saúde (SUS), não faz.

“Eu criei uma vaquinha online para Fabrício, porque ele precisa fazer um tratamento de radiofrequência, no qual o plano de saúde não cobre e o SUS não faz. Nosso objetivo é arrecadar uma valor, para que ele possa fazer o procedimento e ter uma qualidade de vida melhor, do que tem hoje. Os médicos informaram que ele também precisa colocar prótese em ambas as pernas, sendo que algumas próteses são válidas por até 15 anos, mas já pesquisamos outras próteses que podem durar até 25 anos. O SUS até faz este tipo de procedimento da colocação da prótese, mas a demora é grande, ainda mais nesta situação que hoje ele está. Nós esperamos que a comunidade possa nos abraçar nesta campanha, e que Fabrício tenha a oportunidade de voltar com suas atividades”, informou.

Ainda segundo a esposa, Fabrício foi acometido pela Covid-19 em 2021, e precisou ficar internado por alguns dias.

“A história de vida de Fabrício envolve muita dor e muita luta. No ano passado, ele foi acometido pela Covid-19, precisou ficar internado, Fabrício também já teve três AVCs, inclusive uma desses, foram os pais dele que identificou, porque ele estava trabalhando normal, mas perceberam a diferença na fala dele. Levaram para Salvador, o quadro dele já estava avançado, ficou internado na UTI, e hoje faz uso de medicações para evitar novos quadros de AVC, que no caso é a aspirina, mas ele também toma outras medicações como colágeno para os ossos, principalmente para o fêmur”, disse.

Quem desejar ajudar nesta campanha de José Fabrício, basta acessar o link https://www.vakinha.com.br/2919493.

Com informações da produtora Maylla Nunes do Acorda Cidade

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