Educação
APLB exige pagamento de salários cortados durante greve dos professores para cumprir reposição de aulas
A categoria paralisou as atividades por 19 dias, no mês de março e precisa repor aulas para não inviabilizar o ano letivo de várias crianças da rede municipal de ensino.
03/05/2019 às 22h45, Por Andrea Trindade
Andrea Trindade
Professores da rede municipal de ensino de Feira de Santana se reuniram em assembleia, na tarde desta sexta-feira (3), para discutir o calendário de reposição de aulas e devolução dos salários dos professores que aderiram a greve. A categoria paralisou as atividades por 19 dias, no mês de março.
Na assembleia os professores decidiram repor as aulas aos sábados para não estender o ano levito até o mês de janeiro. No entanto, segundo a diretora da APLB Feira, Marlede Oliveira, a reposição das aulas ocorrerá apenas se a prefeitura pagar os salários cortados dos professores.
“Foi uma assembleia muito boa, muito participativa, a categoria estava aqui de forma maciça e vamos lutar sempre, como sempre fizemos. Eu não acredito que o prefeito Colbert vá inviabilizar o ano letivo de Feira de Santana porque se ele inviabilizar, a responsabilidade é dele. Vai ter a reposição dos dias letivos, mas só vai ter reposição se tiver devolução dos salários. Nós não vamos aceitar”, afirmou em entrevista ao Acorda Cidade.
Marlede informou que na próxima terça-feira (7), o Conselho Municipal de Educação vai se reunir para analisar o calendário e aprovar, mas ela reforça que só será cumprido se houver a devolução dos salários.
Fotos: Paulo José/Acorda Cidade
Um dia antes, na segunda-feira (6), os professores estarão na Secretaria Municipal de Educação para conversar com a secretária Jayana Ribeiro. De acordo com Marlede Oliveira, o encontro vai tratar sobre a falta de professores na rede estadual, falta de carteira, reserva de carga horária e outros assuntos relacionados a educação.
“Falta professores na rede. Eles fizeram um concurso público e mesmo tendo chamado os 400 ainda faltam professores. Não cumprem a lei da carga horária, porque faltam professores. A categoria continua unida. convocamos também o promotor de justiça, Audo Rodrigues, por meio de ofício, para ele estar presente, e esperamos que ele esteja presente”, disse.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
Leia também:
'Se não houver devolução do corte de salários, ano letivo será inviabilizado', diz presidente da APLB
Confira outras matérias sobre a APLB e greve dos professores
Mais Notícias
Educação
Abono extraordinário dos precatórios para professores da rede estadual é sancionado
Quem cumpre a carga de 20 horas vai receber R$ 3.179,80.
18/05/2024 às 11h39
Educação
Trabalhadores em educação da Rede Estadual aprovam paralisação das atividades por 48h a partir desta segunda (20)
Serão realizados atos em Salvador nos dois dias (20 e 21) de paralisação, com concentração na Alba.
18/05/2024 às 11h05
Educação
Taxa de alfabetização chega a 93% da população brasileira, revela IBGE
Em seis décadas, percentual subiu quase 20 pontos percentuais.
17/05/2024 às 16h00
Feira de Santana
Escola Cívico-Militar é inaugurada no distrito de Jaíba; unidade tem capacidade para mais de mil estudantes
O espaço amplo conta com 16 salas distribuídas em dois pavimentos
17/05/2024 às 14h18
Educação
APLB e representantes da rede municipal de ensino discutem salários cortados na pandemia em audiência no TJ-BA
A audiência foi conduzida pelo desembargador Raimundo Cafezeiro.
16/05/2024 às 15h25
Educação e Esporte
Oficina no IETIGG prepara alunas para futuras competições de vôlei
Elas sonham em representar Instituto de Educação de Tempo Integral Gastão Guimarães nos JEB - Jogos Escolares da Bahia.
15/05/2024 às 17h59