Feira de Santana

Professora é vítima de 'fake news' e tem imagem vinculada a presos em operação da PF

Ela procurou a polícia e prestou uma queixa.

05/12/2019 às 15h22, Por Rachel Pinto

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Rachel Pinto

A professora Erika Teles Cordeiro Mineiro, de 43 anos, procurou a polícia na manhã desta quinta-feira (5), para prestar queixa de que foi vítima de ‘fake news’ (notícia falsa), ao ter sua imagem associada a um grupo de pessoas que foram presas ontem (4), em Feira de Santana, durante uma operação da Polícia Federal (PF). A operação cumpriu mandados de prisão contra membros de uma organização, especializada em fraudes contra instituições bancárias.

A Polícia Federal não divulgou nem os nomes nem as fotos das pessoas presas durante a operação, mas começaram a circular pelas redes sociais uma lista com nomes e fotos das supostas pessoas envolvidas nos crimes. A foto da professora Erika está entre os compartilhamentos e identificada com o nome de outra pessoa.

Foto que está sendo compartilhada 

Ela contou ao Acorda Cidade que ficou em choque ao ver sua imagem associada ao grupo de pessoas presas e pretende desfazer esse mal entendido, buscando inclusive medidas judiciais e responsabilizar quem criou a montagem com a sua foto.

“Minha foto está sendo associada ao nome de outra pessoa. Eu sou professora da rede municipal e estadual e eu não trabalho, nem nunca trabalhei em nenhum banco. Essa informação que está sendo divulgada é 'fake' e não corresponde a mim.Gostaria que as pessoas não publicassem, não repassassem nos grupos porque será aberta uma investigação para saber quem foi o responsável pela montagem. A foto é a minha e o nome que está vinculado a mim é de outra pessoa. Eu não estou presa. Vim à delegacia para prestar a queixa”, declarou.

Erika está preocupada com a repercussão da “fake news” e informou que amigos e parentes também ficaram assustados. Os pais dela também estão abalados e ela apela que as pessoas não compartilhem mais a informação.

“Quem me conhece já está informando aos grupos que essa informação não procede e é 'fake'. Eu sou uma pessoa pública na cidade, trabalho no Colégio Assis Chateaubriand e na Secretaria Municipal de Meio Ambiente. De repente vi minha imagem sendo compartilhada relacionada a algo negativo. Quero que as pessoas entendam que isso é 'fake' e não se deve estar sendo repassado, isso infringe as leis. Esse fato ficou marcado negativamente em minha vida”, lamentou.

A professora disse ainda que vai registrar uma queixa na Polícia Federal (PF).

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.

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