Política

'Se tratando de Bolsonaro a gente não pode fazer previsões', diz ACM Neto após discurso do 7 de setembro e carta à nação

O pré-candidato ao governo da Bahia nas eleições de 2022 disse que que a mensagem da Carta traz um ambiente de mais tranquilidade ao país.

‘Se tratando de Bolsonaro a gente não pode fazer previsões’, diz ACM Neto após discurso do 7 de setembro e carta à nação ‘Se tratando de Bolsonaro a gente não pode fazer previsões’, diz ACM Neto após discurso do 7 de setembro e carta à nação ‘Se tratando de Bolsonaro a gente não pode fazer previsões’, diz ACM Neto após discurso do 7 de setembro e carta à nação ‘Se tratando de Bolsonaro a gente não pode fazer previsões’, diz ACM Neto após discurso do 7 de setembro e carta à nação

Andrea Trindade

Em Feira de Santana na manhã deste sábado (11), para ministrar um curso de formação política através do movimento ‘Pela Bahia’, que reúne lideranças políticas, trabalhadores e empresários em todo o estado, o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, fez declarações sobre o presidente Jair Bolsonaro, em entrevista à imprensa local.

Questionado sobre como ele analisou o posicionamento do presidente no dia 7 de setembro e após a divulgação da carta aberta intitulada “Declaração à Nação”, o pré-candidato ao governo da Bahia nas eleições de 2022 disse que que a mensagem da Carta traz um ambiente de mais tranquilidade ao país, mas que se tratando de Bolsonaro não se pode fazer previsões.

“Eu tive a oportunidade de me manifestar através das redes sociais. Acho que o presidente foi completamente infeliz no seu pronunciamento no dia 7, e ele mesmo reconheceu isso, porque depois fez aquela nota pública voltando atrás. Da mesma forma que eu fiz questão de criticar as palavras dele no dia 7 de Setembro, eu também não pude deixar de reconhecer que essa última mensagem traz um ambiente de mais tranquilidade para o país, que é o que nós precisamos. Eu espero o Bolsonaro da manifestação pública que fez agora no final da semana, e não o Bolsonaro do discurso do dia 7. Qual é o presidente que vamos ter daqui pra frente? Eu não sei. Se tratando de Bolsonaro a gente não pode fazer previsões, eu não estou na cabeça dele. Só com o tempo vamos saber através de atitudes concretas o que é que a gente vai ter no país. Eu sou defensor da moderação, do equilíbrio, do diálogo, todos os poderes erram, o Judiciário, o Executivo, o Legislativo, todos tem erros. O Poder Judiciário não acerta todas as vezes, o judiciário não é infalível, mas nada pode servir de argumento pra você pregar o descumprimento de decisão judicial ou colocar em dúvida a independência dos poderes. Eu deixo aqui uma palavra de esperança para que o equilíbrio e o bom senso seja o caminho, inclusive do nosso presidente.”

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

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