Polícia

3º suspeito de envolvimento na morte de Bruna Santana deve se apresentar à polícia, diz advogado

O advogado disse que o cliente informou que se recorda do dia em que o crime aconteceu, mas não deu maiores detalhes para não atrapalhar as investigações.

Laiane Cruz

O terceiro suspeito de envolvimento na morte da adolescente de 16 anos, Bruna Santana Mendes, que foi encontrada morta dentro de um saco em fevereiro deste ano, no bairro Jardim Cruzeiro, em Feira de Santana, deve se apresentar na Delegacia de Homicídios na próxima semana. A informação é do advogado dele, Joari Wagner.

Em entrevista ao Acorda Cidade, o advogado informou que o cliente Everton Rosa de Oliveira, 24 anos, cuja prisão temporária foi decretada pela Justiça no dia 23 de março, deve ser apresentado na segunda ou terça-feira.

“O Everton já está ciente de que teve a prisão temporária decretada e não tem interesse em ficar foragido. Vou só verificar junto à autoridade policial, na segunda ou terça-feira, a questão técnica para apresentá-lo. Vou conversar com o delegado qual o melhor horário e como seria a apresentação, e com certeza ele vai se apresentar para ficar preso e colaborar com as investigações, pois ele informa que, contundentemente, nada tem a ver com esse homicídio”, afirmou Joari Wagner.

O advogado disse que o cliente informou que se recorda do dia em que o crime aconteceu, mas não deu maiores detalhes para não atrapalhar as investigações. “Tudo será esclarecido. Ele vai se apresentar justamente para informar a versão dele. Ele tem interesse em colaborar com as investigações. Ele é um jovem de 24 anos, que nunca respondeu por nenhuma ação penal ou inquérito policial, e sequer passou por uma delegacia.”

Questionado sobre a possibilidade de Everton ter comprado uma testemunha para depor em favor dele durante as investigações, o advogado declarou que é perigoso pensar que o advogado ou o próprio suspeito tenha feito isso.

Joari Wagner, que também atua na defesa do suspeito Deivison Jorge, que teve a prisão temporária prorrogada pela juíza Márcia Simões Costa, declarou ainda que não há indícios suficientes de que os clientes tenham praticado os fatos. “Acreditamos que ao final do prazo da prisão temporária eles serão liberados porque não há indícios da autoria.”

Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade.