Política
Turma do STF torna deputado Arthur Lira réu por corrupção passiva
Ela contou ao Acorda Cidade que chegar ao próprio casamento em uma viatura da PM foi uma forma de expressar o enorme orgulho que tem da carreira.
08/10/2019 às 16h19, Por Rachel Pinto
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (8) tornar o deputado Arthur Lira (PP-AL), líder do bloco composto por PP, MDB e PTB na Câmara, réu por corrupção passiva, acusado de receber R$ 106 mil de propina em espécie. Os ministros, porém, rejeitaram a parte da denúncia relativa ao crime de lavagem de dinheiro. Votaram pelo recebimento da denúncia os ministros Alexandre de Moraes, Rosa Weber e Marco Aurélio Mello, relator, para quem a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) conseguiu demonstrar haver indício de crime. "A história contida na peça [denúncia] revela materialidade criminosa", disse o ministro. Luís Roberto Barroso e Luiz Fux não estavam presentes. O caso remonta a 2012, quando um dos assessores parlamentares do deputado foi flagrado no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, tentando embarcar para Brasília com a quantia. Após a ocorrência, o próprio Arthur Lira admitiu ter pago as passagens de ida e volta do assessor à capital paulista, mas alegou não saber sobre o dinheiro.
Contudo, segundo a denúncia, apresentada em abril do ano passado pela então procuradora-geral da República, Raquel Dodge, o deputado orientou o assessor a ocultar o dinheiro nas vestes, junto ao corpo, inclusive dentro das meias, de modo a não ser detectado ao passar pela área de segurança do aeroporto. Ao tentar passar pelo aparelho de raio x, o funcionário foi abordado por agentes aeroportuários e detido pela Polícia Federal. A denúncia afirma ainda que a propina teria sido paga pelo então presidente Companhia Brasileira de Transportes Urbanos (CBTU), Francisco Colombo, com o intuito de angariar apoio político para permanecer no cargo. O MPF apontou que o dinheiro se insere no contexto de outros crimes investigados na Operação Lava Jato e delatado pelo doleiro Alberto Yousseff. A defesa de Arthur Lira alegou que as investigações não foram capazes de comprovar que o deputado agiu no sentido de “receber” o dinheiro e havia argumentado a inépcia da denúncia, que disse ter sido baseada somente na palavra um delator conhecido por ser inimigo do deputado. "Trata-se de denúncia de ouvi dizer", afirmou o advogado Pierpaolo Cruz Bottini. A Agência Brasil tenta contato com o parlamentar. (Agência Brasil)
Mais Notícias
Feira de Santana
OAB Feira oficia o TRT5 contra fechamento da agência da Caixa Econômica da Justiça do Trabalho
O presidente da OAB relata que o fechamento provocará um grande prejuízo no serviço da Caixa.
10/05/2024 às 10h16
Bahia
Viagem de Jerônimo e impedimento de Geraldo Jr. e Adolfo colocam presidente do TJ-BA como governadora
Ela será a segunda mulher a comandar o Executivo baiano. A primeira foi a desembargadora e então presidente do TJ-BA,...
09/05/2024 às 17h30
Política
Deputado estadual destina R$ 550 mil em recursos de emendas para UEFS
O deputado Pablo Roberto ressaltou a importância do laboratório de física como “um recurso para ampliar o conhecimento científico”.
09/05/2024 às 15h39
Chuvas no RS
Congresso aprova projeto que prioriza execução de emendas destinadas a cidades em situação de calamidade
No início da sessão conjunta, os congressistas fizeram um minuto de silêncio em homenagem às vítimas das chuvas no Rio...
09/05/2024 às 14h36
Feira de Santana
Audiência pública discute projeto de modernização do Feiraguay nesta sexta (10)
O objetivo, segundo Zé Neto, é ouvir os comerciantes do Feiraguay e de toda zona comercial do entreposto.
09/05/2024 às 14h09
Política
PGR denuncia irmãos Brazão e ex-chefe da polícia do RJ por mandar matar Marielle; ex-assessor é preso
Calixto da Fonseca foi preso pela Polícia Federal do Rio, enquanto Ronald já cumpria pena em prisão federal.
09/05/2024 às 09h26