Feira de Santana

Sem a visão do olho esquerdo, professor desempregado busca ajuda para compra de prótese ocular

Para ele, a prótese ocular será uma tentativa de diminuir o preconceito do qual vem sendo vítima.

12/09/2021 às 09h12, Por Gabriel Gonçalves

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Laiane Cruz

Natural da cidade de Santanópolis e morando há dois meses em Feira de Santana, o professor Adilson dos Santos Ferreira, 39 anos, que atualmente está desempregado, perdeu a visão do olho esquerdo aos 9 anos de idade, após levar um coice de cavalo.

Desde então, Adilson afirma ser vítima de preconceito e chacota por não possuir o olho esquerdo. Por conta disso, ele está realizando uma vaquinha virtual para poder custear uma prótese ocular e assim ter mais qualidade de vida.

Em entrevista ao Acorda Cidade, o professor relatou sobre o sofrido causado a ele desde a infância por conta dos comentários preconceituosos e bullying por parte de outras pessoas. A ideia da vaquinha surgiu a partir de uma amiga, em cuja residência ele está hospedado.

“Quando eu era criança, estudava mas tinha dias que não ia para a sala de aula porque sofria muito preconceito, muito bullying, então eu cresci e o preconceito continuou. Ainda sofro bullying nos ônibus e na rua, cresci com vários problemas. Às vezes sinto vergonha de conversar com as pessoas, deixo de me relacionar, tive momentos que perdi algumas oportunidades, e isso me fez sofrer muito. Precisei passar por consulta com psicólogo, mesmo assim não resolveu o meu problema”, afirmou.

Para ele, a prótese ocular será uma tentativa de diminuir o preconceito do qual vem sendo vítima.

“Eu preciso de uma prótese ocular. Tentei pelo SUS em Salvador, mas não deu certo. Eu preciso dessa prótese para ter mais qualidade de vida, pra olhar mais as pessoas e tentar amenizar mais esse sofrimento, que é o preconceito. As pessoas dizem que acabou mais, porém eu acho que não. Esse preconceito existe. O valor da prótese varia entre 3 e 6 mil a depender da qualidade do produto. Quando eu colocar essa prótese meu olho vai ficar aberto, parecido com o são. As pessoas que não sabem do meu problema não dirão que é uma prótese. Passei pelo oftalmologista e ele analisou que vai precisar um pedaço de carne que está no canto que vai encaixar a prótese e fazer uma raspagem”, explicou.

As pessoas que se interessarem em ajudar Adilson podem contribuir através do link da vaquinha.

Para ajudar Adilson, entre em contato com ele pelo telefone: (75) 8195-7423.

 

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade 

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