Feira de Santana

Vigilância Epidemiológica monitora dois casos suspeitos de varíola dos macacos em Feira de Santana

De acordo com a coordenadora da Viep, Carlita Correia, em 2022, Feira de Santana registrou 10 casos.

18/01/2023 às 20h49, Por Laiane Cruz

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secretaria municipal de saúde
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

A Vigilância Epidemiológica de Feira de Santana segue monitorando dois casos suspeitos de varíolas dos macacos. Os pacientes do sexo masculino estão em isolamento domiciliar e aguardam os resultados dos exames laboratoriais.

De acordo com a coordenadora da Viep, Carlita Correia, em 2022, Feira de Santana registrou 10 casos.

“Em Feira de Santana, em 2022, o município conseguiu identificar 10 casos de varíola dos macacos, inclusive dois casos no momento continuam em isolamento aguardando resultado de exame. O total de notificados, com sintomas muito parecidos, que buscaram as unidades de referência, que são as Unidades de Saúde na Hora, Unidades de Pronto Atendimento (Upas) e Policlínicas, foram 134 casos. A gente continua monitorando as pessoas que se apresentam nas unidades como possíveis casos de varíola, avalia, eles ficam em isolamento, e a gente faz o controle com os contatos. Nós acompanhamos desde o início da entrada até o resultado final do exame”, informou Carlita Correia ao Acorda Cidade.

Ela destacou que o perfil dos infectados foi de pessoas do sexo masculino, acima de 29 anos.

Carlita Correia | Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

“Muitas mulheres também procuraram as unidades, porém os casos foram descartados, e a gente manteve o perfil dos 10 casos do sexo masculino. O município foi acompanhando. A gente tem infectologistas que monitoram também e com todos os pacientes a gente conseguiu marcar consulta individualizada com um profissional infectologista, e assim a gente foi tratando os sintomas e não tivemos nenhum tipo de agravamento, nem necessidade de internamento. Seguiram todos bem, de forma estável, e até o momento não há outro tipo de situação.”

Conforme a coordenadora da Viep, além da varíola dos macacos, Feira de Santana registrou ainda um caso de meningite meningocócica.

“A gente também registrou um caso de meningite meningocócica, onde o paciente foi hospitalizado no hospital do estado. Nós recebemos a notificação, e foi cumprido todo o protocolo de rastreamento dos contatos, e foi feita a profilaxia dos contatos próximos e assim a gente conseguiu controlar e não tivemos mais nenhum caso notificado durante este ano.”

Dengue e Chikungunya

Em relação ao combate da dengue, zika e chikungunya, a coordenadora da Vigilância esclareceu que desde 2022 o órgão também intensificou as ações.

“A gente vive um período típico de aumento de casos de dengue, chikungunya e zika. Mas a gente entende também que de 4 em 4 anos ou de 5 em 5 anos a gente tenha um período epidêmico. Vivemos isso em 2019. Mas a gente vem se preparando para não vivermos este tempo, e que a população possa respirar. Todas as denúncias a gente recebe de foco de mosquito, apesar do trabalho do campo que os agentes de endemias fazem, que é incessante, e eles fazem consciente do período que a gente está vivendo de chuva e sol, existe essa possibilidade de proliferação.”

De acordo com Carlita Correia, o Brasil é o país com mais mortes por dengue.

“Desde 2022 a gente já se preparou de forma mais intensa para viver esse tempo epidêmico, e a gente recebeu informações que no Brasil acontece o maior número de mortes no momento por dengue. O município vivia esse alerta desde 2022 e o trabalho foi feito dentro desta vertente para que a gente não tenha nenhum tipo de agravamento com nenhum paciente”, reiterou.

A população que sentir sintomas característicos de dengue, como dor nos olhos, dor de cabeça intensa, dor no abdômen e vômito deve procurar de imediato as unidades de saúde.

“É dessa forma que a gente consegue atender esse paciente, e naquele momento a gente vai agir com exames clínicos e específicos para identificar se é, e além disso a gente vai cuidar do paciente, de forma que ele não se agrave. Se o paciente não fica em casa, não se automedica, a gente consegue manter a população de forma tranquila”, reforçou Carlita Correia.

Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade.

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