Saúde

Cerca de 75 mil doses da vacina contra a dengue devem chegar à Bahia na próxima semana, diz secretária

Apesar do recebimento do imunizante, Roberta Santana ainda frisou que a vacina não é uma ‘solução imediata’.

09/02/2024 às 11h00, Por Maylla Nunes

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Vacina da dengue do Butantan ft Governo de São PauloDivulgação
Foto: Divulgação/Governo de São Paulo

Com a informação de que a Bahia está com 13 municípios em epidemia de dengue (veja mais aqui), as primeiras doses do imunizante devem chegar à Bahia ainda na próxima semana, de acordo com a Secretária Estadual de Saúde (Sesab), Roberta Santana.

Atualização: Bahia recebe as primeiras doses da vacina contra dengue

Em entrevista ao Programa Acorda Cidade, pela Rádio Sociedade News na manhã desta sexta-feira (9), a secretária reforçou que cerca de 75 mil doses da vacina deverão ser distribuídas aos municípios de maior incidência da doença.

“Nós recebemos uma sinalização do Ministério, em torno de 70 a 75 mil doses que a expectativa é que a gente receba nos próximos dias. Mas lembrando que não há vacina em quantidades maiores, devido a capacidade de produção. É que de fato, é uma vacina nova e o Instituto Butantan fez um estudo no sentido de desenvolver a vacina para que a gente tenha de uma forma mais ampliada para oferecer a mais pessoas. Somente algumas pessoas vão receber, foi feito um critério, Feira de Santana está na relação. O Ministério já manda a quantidade para cada município”, disse.

Secretária Estadual de Saúde
Foto: Leonardo Rattes

Apesar do recebimento do imunizante que deverá inicialmente iniciar com crianças de 10 a 14 anos, Roberta Santana ainda frisou que a vacina não é uma ‘solução imediata’ e é dever da população prevenir a doença.

“Conversei com a ministra da Saúde e ela tem colocado nos discursos de que a gente não pode enxergar na vacina como uma solução imediata. Por quais motivos? Primeiro, a capacidade de produção que fabrica as vacinas, que é uma indústria japonesa, ela não tem capacidade de entregar a demanda que o Brasil precisava neste momento. Então, foi feita a estratificação e prioridade entre 10 a 14 anos. Mas por que esse público? porque pelos estudos que foram feitos dos casos de 2023 e 2022, era o público de maior incidente de hospitalização. Então, a partir disso, o ministério definiu essa categoria para o início da vacinação. A gente não pode achar que a vacina vá resolver, é uma solução de médio e longo prazo e a gente vê a iniciativa do governo federal que se fez presente junto a ciência de forma com que fosse o primeiro país a fazer a aquisição dessa vacinação. Temos uma expectativa grande junto aos prefeitos, junto aos municípios e junto a população para neste primeiro momento, prevenir a doença”, finalizou.

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