Procon passa a ter sede própria; investimento foi de quase R$ 1 milhão

^{Daniela Cardoso}

O Procon de Feira de Santana conseguiu comprar o prédio onde o órgão funciona atualmente na Rua Castro Alves, Centro. Segundo a superintendente, Susana Mendes, o valor do investimento foi de R$ 930 mil, com verba própria do órgão, originária de multas. O Procon funciona como autarquia, que administra o próprio dinheiro.

De acordo com Susana Mendes, essa é a demonstração de que as multas estão sendo pagas. “Antes as multas eram aplicadas, mas pouco se pagava. Hoje todo e qualquer fornecedor vem aqui e faz o pagamento, pois não tem jeito. A secretaria da Fazenda colaborou com isso, pois desenvolveu uma plataforma de cobrança e isso é importante para o município, pois vai ter continuidade. É uma evolução que merece destaque”, afirmou.

Segundo Susana, a arrecadação melhorou muito nos últimos quatro anos. “Agora com a sede a gente consegue pensar em outras coisas e desenvolver outras ações. Agora não temos mais a preocupação com o aluguel do prédio e a verba poderá ser usada na educação do consumidor, na fiscalização, entre outras coisas”, destacou.

A superintendente do Procon explicou que o órgão, por se tratar de uma autarquia, assume todas as responsabilidades das despesas, com exceção da folha de funcionários, que continua por conta da prefeitura. Susana afirma que uma reforma deve ser feita no prédio, mas que isso depende de uma licitação.

Atuação do Procon

Segundo Susana Mendes, a atuação básica do Procon é o atendimento com quase 500 pessoas atendidas por semana. De acordo com ela, o órgão também tem o serviço de fiscalização com uma demanda grande, especialmente em agências bancárias, supermercados e postos de gasolina. A superintendente destaca que o atendimento é feito por telefone, através do (75) 3603.2800 e também presencialmente. “Precisamos ampliar nosso atendimento por telefone, que ainda é limitado, e temos a vinda do consumidor até a sede, que está aberta o tempo inteiro”, informou.

As informações são do repórter Paulo José do Acorda Cidade