Polícia
Tribunal de Justiça da Bahia torna inconstitucional que Corregedoria da PM investigue mortes causadas pelos próprios policiais
Medida foi adotada por decisão judicial e se refere aos casos intencionais.
27/03/2023 às 15h43, Por Acorda Cidade
O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) tornou inconstitucional que a Corregedoria da Polícia Militar investigue mortes intencionais causadas pelos próprios policiais. A decisão judicial, a pedido do Ministério Público da Bahia (MP-BA), foi publicada na última quinta-feira (23).
A decisão foi julgada por unanimidade por desembargadores, que acompanharam a decisão da relatora, a Rosita Falcão de Almeida Maia. A reportagem entrou em contato com a Segurança Pública (SSP-BA) e aguarda um posicionamento. A decisão cabe recurso.
Até julho de 2019, as investigações de assassinatos cometidos por policiais em atividade eram de competência da Polícia Civil. Depois disso, os policiais passaram a responder por meio do Inquérito Policial Militar, instaurado pela Corregedoria.
No documento, a desembargadora destacou que essa medida viola a Constituição e defendeu que esse tipo de investigação pode tornar nula as apurações, já que são uma “grave violação ao princípio da segurança jurídica”.
Rosita Maia explicou que a investigação de policiais militares, feita pela própria PM, distorce o “modelo federativo de segurança pública e atribuições investigativas de órgãos da segurança pública estadual, como praticamente subordinam a atuação da Polícia Civil à situações específicas, enquanto a Polícia Militar mantém o poder de investigar nesses casos, de forma ampla e irrestrita”.
Apesar disso, os policiais militares só poderão ser investigados por mortes violentas, cometidas contra a sociedade civil, se houver um pedido do Ministério Público à Polícia Civil, ou ainda por determinação do secretário de Segurança Pública (SSP-BA) ou pelo delegado-geral da Polícia Civil.
Fonte: G1
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Estamos com defit de 5.000 policiais civis na Bahia. Cabe ao governador QUEBRAR A CLÁUSULA DE BARREIRA e convocar pelo menos 3.000 agente. Pois é a forma correta de diminuir a criminalidade, através de investigação preventiva e não depois que o crime acontece.
Se for para fazer investigação “preventiva”, antes do crime ocorrer, é melhor contratar videntes…
Kkkkkkkkkk