Polícia

Suspeito de matar próprio tio se apresenta em delegacia, é ouvido e liberado

Caso aconteceu no último domingo (17). Na ação, outra pessoa que estava no estabelecimento também foi atingida no pé pelos disparos.

20/12/2023 às 11h50, Por Jaqueline Ferreira

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DPT | Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

No último domingo (17), João Ferreira Lima, de 41 anos, foi morto a tiros no município de Tanquinho, após uma discussão em um bar. Segundo as investigações da Polícia Civil, o sobrinho é o principal suspeito de cometer o crime. Na ação, outra pessoa que estava no estabelecimento também foi atingida no pé pelos disparos.

O delegado Devid Lopes, que responde pela Delegacia Territorial de Tanquinho, informou ao Acorda Cidade sobre a elucidação do caso, que contou com a parceria dos investigadores na coleta das primeiras informações no local do crime.

Delegado Deivid Lopes delegacia territorial de Tanquinho - ft ed santos acorda cidade
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“Fazer menção ao trabalho realizado pela equipe que fez o levantamento cadavérico. No momento do fato, a equipe da Polícia Civil já chegou ao local, coletou as informações, conseguiu organizar as informações que levaram à elucidação, a concretização desse procedimento. Agora a delegacia está realizando os procedimentos de praxe, a coleta das informações, o tipo de testemunhas, a realização das perícias, a fim de concluir o inquérito e encaminhá-lo à justiça”, explicou.

Segundo o delegado, o suspeito compareceu à delegacia espontaneamente, mas ainda não apresentou a versão sobre os fatos. Diante das informações e dos relatos das testemunhas, inclusive da outra vítima que estava no local, já foi possível identificar como se deu as circunstâncias do fato. 

“A gente identificou que já havia um desentendimento entre esse tio e o sobrinho já de longa data, eles não se falavam, não tinham contato. E nesse domingo, quando eles estavam nesse mesmo ambiente em um bar, em mesas separadas, sem contato, a vítima se aproximou do agressor, do sobrinho, e tentou manter um contato, fez uma aproximação, o que não agradou o agressor, o suposto autor, iniciando uma discussão. Durante a discussão, a vítima teria desferido um soco contra o agressor, o que fez com que esse sobrinho sacasse uma arma e efetuasse esse disparo, atingindo tanto a vítima, uma lesão fatal, e outro indivíduo que estava no bar, que foi atingido na perna”, disse o delegado Deivid Lopes ao Acorda Cidade.. 

Para a conclusão do inquérito, algumas respostas ainda precisam ser elucidadas, segundo o delegado, como a quem pertence a arma que estava com o autor.

“Essas informações, esses maiores detalhes, são justamente as informações que a gente tem que coletar para a conclusão do inquérito, que apesar da gente conseguir identificar de maneira geral como se deu fato, existem maiores detalhes que precisam ser esclarecidos, que precisam ser melhor trabalhados, para que a gente consiga de forma mais precisa e ilustra possível, concluir esse inquérito”, pontuou.

Ainda segundo o delegado, o sobrinho se apresentou, mas no momento da oitiva, as informações ainda estavam sendo coletadas e o suspeito foi dispensado. Mas já há uma data para que ele retorne e preste esclarecimentos à justiça.

“Ele se apresentou na delegacia sob a alegação de que estaria à disposição para os esclarecimentos do fato, mas como há de fato um trâmite a ser realizado, as perícias a serem produzidas, as informações a serem coletadas, entendeu-se que naquele momento não seria produtiva aquela oitiva dele. Então ele já foi, já há uma data para que ele retorne à delegacia, para que ele seja ouvido novamente após a conclusão dessas informações e das diligências necessárias para finalizar esse inquérito”, ressaltou ao Acorda Cidade.

Caso o acusado confesse o assassinato do tio, ele vai responder pelo crime de homicídio qualificado, em razão da motivação que causou a ação, além da lesão que atingiu a outra vítima.

Leia também: Homem é morto a tiros em Tanquinho; suspeito é sobrinho da vítima

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

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  1. Rapaz tem umas paradas na lei que nao da pra entender, o cara mata o outro por motivo fútil, com uma arma ilegal e nao da nada!
    O cara se apresenta a policia tem que segurar o cara ate ele dar conta da arma, se a arma for legal tem que ser aprendida periciada e liberada, desde que o cabra prove a legitima defesa, a culpa nao é do delegado é da lei.

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