Feira de Santana
Suspeito de atropelamento que matou jovem após briga por causa de som se apresenta na delegacia
Após a conclusão das investigações e a oitiva das testemunhas, será decidido se ele será indiciado por homicídio doloso ou culposo.
15/02/2024 às 21h35, Por Andrea Trindade
O suspeito de conduzir o veículo que atropelou e matou o jovem de 27 anos Joanderson Araújo dos Santos, na última segunda-feira (12), em Feira de Santana, se apresentou espontaneamente na delegacia, na manhã desta quinta-feira (15). Acompanhado por um advogado, ele prestou depoimento, contando sua versão sobre o ocorrido.
Inicialmente o caso está tipificado como homicídio doloso, quando há intenção de matar, contudo, caso ele prove que não atropelou a vítima de propósito, ele responderá por homicídio culposo. Ao Acorda Cidade, o Delegado Gustavo Coutinho, titular da Delegacia de Homicídios, informou que a morte ocorreu após uma briga generalizada desencadeada por uma discussão sobre o volume de som automotivo entre o suspeito do atropelamento e outros frequentadores, em uma área no Residencial Campo Belo, no Campo do Gado Novo.
Conforme o depoimento do suspeito, após a briga, ele tentou deixar o local rapidamente em seu veículo, que, segundo ele, estava engatado na marcha ré. Durante a tentativa de fuga, o carro colidiu com mesas, cadeiras e uma coluna de sustentação, sem que percebesse a gravidade do ocorrido. Posteriormente, foi constatado que Joanderson foi gravemente ferido.
“O autor fechou o porta-malas do carro dele, e fechou também o porta-malas do veículo de outras pessoas. E com isso, o pessoal foi para cima dele, ele foi muito agredido, caiu no chão, feriu a boca, e nesse momento ele com a cabeça quente, entrou no seu veículo e tentou fugir do local. Nessa hora ele ligou o veículo, segundo a informação dele mesmo, ele falou que o veículo estava engatado com a marcha ré, o carro acabou dando a ré e quebrando algumas mesas, cadeiras, e bateu em uma coluna. Ele falou que neste momento não viu nada, engatou a primeira e saiu do local”, detalhou o delegado.
Sobre a informação de que ele estaria portando uma arma, o delegado informou que o suspeito negou estar armado no momento do ocorrido e que, até o momento, esta informação também não foi confirmada por testemunhas.
“O que ficou claro aqui [no depoimento dele] foi que ele não tinha nenhuma briga, nenhuma desavença com a vítima. Eles não discutiram antes, não houve discussão nenhuma. Então, acho que não procede esse fato de ele retornar ao local com a arma para tentar pegar a vítima porque justamente não houve briga com a vítima. Mas para isso precisamos ainda ouvir parentes da vítima, amigos, a namorada da vítima, que estava no local, outras pessoas, para saber realmente se essa versão procede”, informou o delegado ao Acorda Cidade.
Quanto à classificação do crime, o delegado explicou a diferença entre homicídio doloso e culposo. “É um homicídio doloso quando o autor tem a intenção de matar. Ele quer matar, então esse crime vai ser julgado pelo júri. E no caso de homicídio culposo, é quando ele age por imprudência, imperícia ou negligência. Mas para isso, precisamos ouvir primeiro parentes, outras testemunhas que estejam ligadas com a vítima, que viram o local, tentar ver se há uma câmara de segurança no local também. Após a oitiva dessas outras testemunhas, nós vamos avaliar realmente se vamos indiciar para o homicídio doloso ou o homicídio culposo”.
O inquérito está sendo presidido pela delegada Fernanda Gabrielle, com o acompanhamento do Delegado Gustavo Coutinho. Após a conclusão das investigações e a oitiva das testemunhas, será decidido se o autor será indiciado por homicídio doloso ou culposo, dependendo das circunstâncias que levaram à morte de Joanderson Araújo dos Santos. Três testemunhas já foram ouvidas.
Leia também: Jovem é atropelado após discussão no bairro Campo do Gado Novo; suspeita-se que foi de propósito
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
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Concordo contigo… Ligamos no 190, pedindo o apoio da Polícia Militar, para tentar solucionar a infração penal, de perturbação do sossego, e somos orientados a ligar no 156, e que a solicitação será registrada e encaminhada para os responsáveis, mas a viatura nunca chega, então temos que passar a madrugada acordados, ouvindo arrocha e pagodão, dos vizinhos filhos da p***, que ainda não aprenderam a respeitar o espaço do outro, depois temos que ir trabalhar, cansados e com “olheras”, e isso se repete toda semana. Virou moda, essa p**** de paredão e caixa de som amplificadora.
não tem que esperar justiça coisa nenhuma,,,justiça quem faz é a familia e amigos da vítima ,, e pronto,,, tá resolvido
A lei imunda do Brasil favorece o criminoso. A família é que deve decidir o que é justo e fazer o que for mais correto.
A população já ésta cansada de tanta crueldade e a justiça deixa um mostro desse na rua .Tem que fazer igual a história do vaqueiro de Pernambuco.
Essa lei do flagrante é uma palhaçada. O cara mata, se esconde por três dias e se apresenta com advogado e pronto. A familia da vítima que sofre, porque *** tá ai solto para fazer mais vítimas.
estamos a mercê dos marginais matar uma pessoa virou nada para a justiça é mais um cidadão morto por motivo banal pq a justiça não prevalece independente *** matou uma pessoa quem tem direito em matar é quem nos da a vida que é “DEUS” o único que pode tirar.
Eu acredito na culpa desse criminoso, aqui em Feira de Santana está cheio de pessoas que se acham dono dos ouvidos de outras pessoas, param o carro com som alto na frente das casas sem querer saber se incomoda ou não os ouvintes.
Existe a lei do som alto, porém não funciona, não tem um funcionamento adequado, pq a lei é clara, som alto é crime, você liga para a polícia, eles só vão depois que a pessoa liga mais de trezentas vezes, se ligam para o sicom, eles informam que precisam passar as informações para a guarda municipal, e nesse jogo, ninguém aparece para resolver um problema que já é considerado crime, lamentável, tem que verificar se antes dos fatos, os órgãos competentes não foram comunicados sobre a perturbação do sossego, se foram comunicados e não fizeram nada, eles que são os principais assassinos deste deste rapaz pq não fezeram valer a lei para esse crápula que se acha dono do ambiente que frequenta com som alto.
A justiça brasileira é bem fraca, beneficia sempre o criminoso, se brincar, esse crápula vai ficar por aí repetindo as mesmas coisas e dando risada ainda da família do rapaz que infelizmente ele matou! Mas a justiça de Deus não falha, a fatura pra ele vai chegar!
Claro que ele teve orientação de um advogado. Quem perdeu a vida foi o rapaz.
Até quando seremos vítimas desta desgraça chamada “som alto” que inferniza a maioria da população. Acontece nas ruas, nos bairros, nos centro, na roça e, principalmente, nas residências onde vizinhos irresponsáveis colocam seus “aparelhos” de ensurdecer no maior volume e sem horário pra acabar. Deve ser considerado crime, apreensão do equipamento sem devolução e multa pesada. Se reincidentes, além das penalidades citadas em dobro, 30 dias de prisão e confisco do veículo e dos sons sem devolução. Leilão ou destruição.
E indenização aos que perderam noites de sono necessárias para ir trabalhar no dia seguinte, idosos e bebês que precisam de repouso etc.
O problema dessa polícia civil é que ela investiga já emitindo opiniões. Tá na cara que o cara vai dizer que não foi intencional. Cabe a PC investigar de forma imparcial.
Interpretação de texto jovem: o delegado só repetiu o que o investigado alegou, não opinou em nada. Ler sem entender não adianta.