Feira de Santana

Mototaxista orienta profissionais sobre o perigo de acidentes com linha de pipa

A brincadeira deixa de ser inofensiva e se torna muito perigosa, uma vez que as linhas da pipa são linhas temperadas ou conhecidas como linhas de cerol.

20/08/2020 às 16h39, Por Maylla Nunes

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Rachel Pinto

No último fim de semana uma criança de quatro anos foi atingida por uma linha de pipa enquanto brincava na Lagoa Grande em Feira de Santana e teve um corte profundo no pescoço, precisando levar 15 pontos. O caso chamou atenção para um comportamento que vem se tornando muito frequente na cidade neste período de pandemia de covid-19, que é quando muitas pessoas, inclusive crianças de reúnem para soltar pipa.

A brincadeira deixa de ser inofensiva e se torna muito perigosa, uma vez que as linhas da pipa são linhas temperadas ou conhecidas como linhas de cerol. A mototaxistams de Feira de Santana, Hulda Barros, contou ao Acorda Cidade como a categoria faz para se prevenir desses acidentes, principalmente porque as linhas são praticamente invisíveis e trazem riscos para quem circula pelas ruas.

Segundo Hulda, neste momento de pandemia é cada vez mais comum ver crianças e até adultos soltando pipas em diversas localidades de Feira de Santana, e o fato da suspensão das aulas presenciais nas escolas também é uma consequência disso. Ela informou que para se prevenir de acidentes com linhas de pipas, os mototaxistas são obrigados a utilizar em suas motocicletas um equipamento chamado de antena corta-pipa.


“Até o momento não temos relatos de acidentes com mototaxistas. Nós mototaxistas temos por obrigação colocar a antena corta-pipa nas nossas motos. Gostaria até de falar que muitos deles abaixam a antena e acham que ela não serve para nada. Assim, ela deixa de ser um item de segurança e passa a ser um item qualquer. Peço que não usem a antena baixa nesse período porque realmente aumentou muito as pessoas soltando pipas, não só em campos abertos, mas em várias ruas”, afirmou Hulda em entrevista ao Acorda Cidade.

Na opinião de Hulda, essa prática deveria ser coibida pelos órgãos públicos. Para ela, a conscientização das pessoas também é fundamental para evitar acidentes.

“É uma brincadeira que pode levar a morte, já vi vários casos de pessoas que têm a garganta cortada, que têm a jugular cortada e que chegam a óbito no local. E isso é um caso não só da criança ter a conscientização, mas dos pais terem a conscientização e autoridades deveriam coibir não só a criança, mas a própria venda da linha que é usada. É uma linha que corta feio”, concluiu.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade. 

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