Política

Jhonatas Monteiro comenta sobre projeto que muda cálculo do ICMS sobre combustíveis

Na quarta-feira (13), a Câmara dos Deputados provou por 392 votos a favor, 71 contra e 2 abstenções, o valor fixo para cobrança do imposto.

14/10/2021 às 15h21, Por Maylla Nunes

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O Senado irá apreciar o projeto que visa alterar o cálculo da cobrança de ICMS sobre os combustíveis. A ideia, é que possa ser reduzido o preço final para os consumidores nos postos. Na quarta-feira (13), a Câmara dos Deputados provou por 392 votos a favor, 71 contra e 2 abstenções, o valor fixo para cobrança do imposto.

Em entrevista ao Acorda Cidade, o vereador Jhonatas Monteiro (Psol), informou que o projeto foi apresentado pelo conjunto da bancada do Psol. Segundo ele, esta situação está tirando o sono de muita gente, principalmente com relação ao gás de cozinha.

"Este é um projeto que ainda está em discussão na Câmara dos Deputados, um projeto apresentado pelo conjunto da bancada do Psol e visa mexer com a situação que tem tirado o sono de muita gente, porque com essa alta do preço dos combustíveis, isso impacta na gasolina, diesel, gás de cozinha que é algo que não pode faltar na casa das pessoas e muita gente nesse período está usando álcool e lenha. Este discurso está circulando e não é apenas a questão estadual do ICMS, mas na verdade, isso gera outros fatores como o custo de produção por exemplo, que já tema a relação com o mercado internacional, impostos federais, quantidade de etanol misturada, distribuição e revenda, então, o foco do projeto que o Psol apresentou é mudar uma coisa chamada de preço paridade que foi implantada aqui no Brasil no ano de 2016", explicou.

Ainda segundo o vereador, a expectativa é que o grupo possa obter resultados positivos.

"Ainda não foi votado, ele está em discussão na Câmara dos Deputados, nós apenas avaliamos onde se discute, o que se pode fazer diante desse aumento generalizado da inflação do custo dos alimentos, do custo de vida. De modo geral, a carestia que as pessoas vivem lá em cima, afetam principalmente as pessoas mais pobres. A nossa expectativa é que o projeto seja aprovado com a simpatia de muitos segmentos, desde aqueles que entendam tecnicamente o problema dos custos de combustíveis, como os movimentos sociais de instituições da sociedade civil", concluiu. (Por Gabriel Gonçalves, com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade)

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