Centro de Abastecimento

Vendedores convidam clientes para comprar produtos da Semana Santa antes do aumento

A reportagem do Acorda Cidade retornou ao entreposto para acompanhar os preços e as expectativas dos consumidores.

22/03/2024 às 17h30, Por Jaqueline Ferreira

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quiabo
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Há uma semana da Sexta-Feira Santa, o preço de alguns alimentos tradicionais permanece sem maiores aumentos, como o quiabo usado no preparo do caruru, que, inclusive, teve redução no Centro de Abastecimento em Feira de Santana. Este ano, em que o período que antecede a Páscoa chega mais cedo, ainda em março, os consumidores devem correr para adquirir os produtos, principalmente os pescados, que devem subir de valor na próxima semana. 

A reportagem do Acorda Cidade retornou ao entreposto para acompanhar os preços e as expectativas dos consumidores e clientes que estão ansiosos para vender, e também para realizar os famosos pratos da Semana Santa. 

quiabo
Foto: Paulo José/ Acorda Cidade

O vendedor Josiel de Souza, conhecido como Josi do Quiabo, está comercializando o produto por R$15 o quilo, e convidou para que os consumidores garantam as compras e não deixem para cima da hora, pois o valor vai subir. 

“Espero em Jesus que não falte, que tenha quiabo para todos nós, para todo mundo fazer suas compras. Vem de Santo Estêvão, Canudos, Sergipe. Está verdinho, por enquanto, R$15 o quilo e a dúzia, R$2”. 

Segundo Josiel, na próxima semana, o quilo do quiabo pode chegar a custar de R$ 25 a R$30, isso por conta do aumento da procura.

Além do quiabo, todos os produtos usados nos pratos tradicionais da Semana Santa, especialmente na Sexta-Feira da Paixão e no Domingo de Páscoa, o caruru, vatapá, as moquecas de peixes variadas, frigideiras, são encontrados no Centro de Abastecimento. Tem dendê, amendoim, castanha, coco, peixes, camarão, gengibre, entre outros. 

Bacalhau - centro de abastecimento - ft Paulo José do acorda cidade
Foto: Paulo José/ Acorda Cidade

Confira os preços: 

O amendoim sem casca é vendido por R$10 o litro. Também está neste valor o litro do azeite, que na barraca de Josiel vem direto de Valente e Camamu.   

Bacalhau - centro de abastecimento - ft Paulo José do acorda cidade
Foto: Paulo José/ Acorda Cidade

O leite de coco pode ser encontrado por R$3 a garrafa pequena de 200 ml e R$8 o litro.  

Uma facilidade que todo mundo gosta são as massas pré-prontas para o preparo do caruru e do vatapá.

camarão
Foto: Paulo José/ Acorda Cidade

“Não tem trabalho nenhum a massa pronta, é feita em casa. Está custando R$ 10 o quilo”, contou. 

Pescados 

Bacalhau - centro de abastecimento - ft Paulo José do acorda cidade
Foto: Paulo José/ Acorda Cidade

A reportagem encontrou preços variados dos pescados. Os camarões têm de todos os tipos, tamanhos e valores. Podem ser encontrados camarão-pistola de R$15 o litro e R$50 o quilo. Os médios tradicionais estão de R$10 o litro e o pequeno de R$5.

camarão
Foto: Paulo José/ Acorda Cidade

Esses preços foram averiguados na barraca de Nem do Camarão. 

Bacalhau - centro de abastecimento - ft Paulo José do acorda cidade
Foto: Paulo José/ Acorda Cidade

Entre peixes frescos e salgados, há uma variedade nas peixarias do entreposto. Na barraca de Georgia Martinelli está sendo vendido o surubim, bacalhau, traíra da amazonas, curimatã, pirarucu, miraguaia, bagre e mapará. 

Veja o preço dos quilos:

“Bacalhau, R$52. Surubim R$45 e de R$40 também, a depender do tamanho. O bagre está por R$47”, disse. 

Bacalhau - centro de abastecimento - ft Paulo José do acorda cidade
Foto: Paulo José/ Acorda Cidade

Para ela, o valor só deve aumentar na próxima semana, caso o produto acabe e tenha que repor. Georgia comentou sobre o movimento nos últimos dias.  

“Ano passado teve mais movimento, está fraco ainda. Ano passado, o movimento estava melhor. Eu acho que é o custo de vida que está difícil. Mas, também o povo sempre deixa tudo para última hora”, pontuou a comerciante. 

Leia também: Preço do quiabo teve redução no Centro de Abastecimento, mas tendência é aumentar na Semana Santa

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  1. O povão já não tem dinheiro para comprar com esses preços, imagine com aumentos. Lembrando que o presidente Lula prometeu que os alimentos iriam baixar os preços e estamos vendo exatamente o contrário. Sugestão para os preços caírem era do próprio governo bancar esses aumentos com a diminuição das despesas dos vendedores. Fora disso, vai valer a lei da oferta e da procura como sempre foi.

    1. Lula prometeu mundo, mas até agora é só aumento de preços e de impostos. Só ganha quem não trabalha: bolsa família com mais 50 ou mais 150, energia de graça pra idosos, que já recebem o BPC e remédios, dinheiro pra estudante do ensino médio e agora dinheiro para os estudantes negros do ensino técnico. Para o trabalhador é só lapada!

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