Feira de Santana

Presidente do Sindicato dos Rodoviários diz que 2023 foi um ano turbulento para categoria

Ao Acorda Cidade, o presidente do sindicato, Alberto Nery, fez uma avaliação da categoria levantando pontos positivos e negativos.

28/12/2023 às 06h23, Por Jaqueline Ferreira

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Foto: Andrews Pedra Branca

Este ano o Sindicato dos Rodoviários de Feira de Santana não superou algumas expectativas que estavam previstas para após o período pandemia da covid-19. Em entrevista ao Acorda Cidade, o presidente do sindicato, Alberto Nery, fez uma avaliação da categoria levantando pontos positivos e negativos relacionados ao trabalho e ao serviço prestado à população.

Presidente do sindicato dos rodoviários - alberto Neri - Paulo José acorda cidade
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“Iniciamos o ano de 2023 bem turbulento. Até o mês de julho, uma das empresas vivia uma das piores crises que enfrentamos aqui no sistema de transporte. Os salários não saíam na data, chegavam até a acumular dois pagamentos no mesmo período, que é o do dia 20 e dia 5, mas nós tivemos paciência, coerência. Discutimos com o prefeito, discutimos com os empresários e graças a Deus, se venceu esta etapa”, explicou.

Segundo o presidente, a nova administração da Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) colaborou com novas medidas que beneficiaram a categoria.

“Surgiu o nosso atual secretário, Sérgio Carneiro, que é uma pessoa que tem uma visão mais aberta, foi ouvir os empresários, tomou algumas medidas que melhorou bastante o sistema de transporte da nossa cidade e a partir daí, desde a época que ele assumiu até agora, graças a Deus, os salários estão sendo pagos em dias”, pontuou.

Segundo o presidente, a expectativa é que os rodoviários possam viver como o período anterior a pandemia, pois, o setor ainda se recupera dos problemas causados pelos lockdown da covid-19. Ele deu um panorama de como era há três anos.

“Nós tínhamos, em cada uma das empresas, uma média de 500 a 600 funcionários. Então, isso representava 1.100 funcionários que nós tínhamos no sistema. Hoje nós temos aproximadamente 700 funcionários. Então, há uma redução muito grande. Que ainda pessoas que foram demitidas durante o processo de pandemia buscam o seu retorno, a recolocação no sistema”, ressaltou.

Além do retorno dos funcionários, Alberto Nery pontuou o aprimoramento do serviço de transporte que melhore a qualidade dos rodoviários, consequentemente dos passageiros atendidos. 

“Houve uma melhora agora no final do ano que tem alguns carros já com ar condicionado. Nós vimos a colocação de mais veículos em algumas das linhas, todos climatizados. Então, isso é importante. Como nós temos um clima muito quente, uma temperatura que beira os 40 graus, é necessário que tenhamos, de fato, um sistema climatizado para atender melhor à população, dar mais tranquilidade”, esclareceu.

Ainda segundo o sindicalista, nos últimos tempos a comunidade tem reclamado da falta de transporte, principalmente nos finais de semana. Para ele, fornecer um serviço de qualidade é fundamental para combater o transporte ilegal.

“O crescimento do ligeirinho, se as empresas oferecerem transporte de qualidade, eu tenho certeza que não há necessidade nenhuma de correr atrás de ligeirinho, de fazer guerra com ligeirinho, nem ninguém está brigando com ninguém. É prestar um serviço de qualidade que as pessoas vão migrar, automaticamente, para o sistema de transporte”, concluiu.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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  1. Para o Presidente do Sindicato o sistema rodoviário está uma maravilha, ônibus sucateados que quebram constantemente, muitos ônibus sem cobrador, final de semana é um sofrimento para pegar ônibus, pois a pessoa tem que ficar umas 2h no ponto, tinha que ser todos os ônibus com ar condicionado e não um ou dois. Esse sistema para ter uma nota 5 ainda falta muuito.

  2. Essa balela de dizer que tá tudo bem é piada, ônibus velhos e quebrando por toda cidade, empresas o tempo todo com choradeira, ameaçando ir embora, mais ao mesmo tempo não largam o osso, e o povo sofrendo nos pontos, e dentro dos ônibus, superlotação, e uma administração de os olhos vedados

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