Feira de Santana

Em manifestação, grupo pede mais rigor no cumprimento da Lei Maria da Penha

Segundo Cristina Bitencourt, uma das grandes falhas do sistema, é não prender o agressor, pois não foi flagranteado.

09/11/2023 às 14h36, Por Gabriel Gonçalves

Compartilhe essa notícia

Grupo de Manifestantes
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Um grupo de mulheres e homens realizou na manhã desta quinta-feira (9), em Feira de Santana, uma caminhada e manifestação, pedindo mais rigor com a Leia Maria da Penha, lei federal brasileira, cujo objetivo é coibir atos de violência doméstica contra a mulher.

O grupo se reuniu na Praça de Alimentação, localizada na Avenida Getúlio Vargas, e seguiu em direção ao Fórum Filinto Bastos.

Em entrevista ao Acorda Cidade, a advogada e também pastora, Cristina Bitencourt, contou que este ato, tem como objetivo reivindicar o direito da liberdade para as mulheres.

Grupo de Manifestantes
Cristina Bitencourt | Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

“Nós estamos aqui hoje, pois estamos reivindicando o direito das mulheres, a liberdade de irem e virem. Nós da Frente Parlamentar Feminina, queremos fazer uma rede de proteção e ajudar essas mulheres feirenses. Os índices na Bahia têm sido estarrecedores, foram 800 casos até ontem, isso se já não aumentou. A cada minuto aqui no Brasil, as mulheres são agredidas, seja psicologicamente, seja fisicamente, então nós estamos aqui com um manifesto, pedindo e reivindicando o direito das mulheres, pedindo que a Lei Maria da Penha seja mais eficaz, pedir o endurecimento”, apontou.

Segundo Cristina Bitencourt, uma das grandes falhas do sistema, é não prender o agressor, quando ele não é flagranteado.

Grupo de Manifestantes
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

“Às vezes o agressor foge do flagrante, então se não tem flagrante, ele está isento de pegar uma prisão preventiva, infelizmente é uma brecha que a lei nos dá, e que não vamos mais permitir. A segunda situação, é que quando este agressor é preso, ele cumpre 1/3 da prisão, começa a regressão da pena, por isso vamos pedir as autoridades competentes, aqueles que legislam o nosso país, pois não aceitamos mais isso, vamos endurecer esta lei, precisamos que seja mudada, endurecida, para que não tenha impunidade”, concluiu.

Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade

Siga o Acorda Cidade no Google Notícias e receba os principais destaques do dia. Participe também dos nossos grupos no WhatsApp e Telegram

Compartilhe essa notícia

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. De fato, quem agride tem que ser punido; também acho válido e justo que mulheres que agridem homens fisica e verbalmente, furtam os mesmos, danificam seu patrimônio, stalkeiam etc, devem ser punidas na mesma intensidade.

Mais Notícias

image

Rádio acorda cidade