Frutas, verduras e hortaliças ficam mais caras em Feira de Santana

Frutas, verduras e hortaliças amanheceram mais caras em Feira de Santana nesta quinta-feira (5). O reajuste do preço já foi alterado na Feirinha da Estação Nova em torno de 60%. A reportagem do Acorda Cidade foi até lá conferir. 

“Pimentão houve reajuste, chuchu, batatinha, cebola, inhame um reajuste bem considerável. O chuchu vem de fora, igual ao pepino japonês que vem do Espírito Santo. São verduras que são sensíveis à chuva. Mais ou menos uns 60% a 70% de aumento no valor”, explicou o vendedor Eval Araújo que trabalha na Feirinha há mais de 40 anos.  

Na banca de Eval o quilo da cebola estava custando R$ 5 , agora passa a custar R$ 7. Três unidades de chuchu eram vendidas por R$ 3. Depois do reajuste o preço foi para R$ 5. 

Segundo o vendedor, o movimento está instável até o momento. Os melhores dias para encontrar todos os produtos são durante o fim de semana, entre sábado e domingo.  

“Nós temos vários clientes que viajam, mas retornam. Então, aproveitam e passam aqui na feirinha para fazer algumas compras”, explicou.

A batatinha que vem de Morro de Chapéu e da região de Irecê também sofreu reajuste. Aumentou em torno de R$ 2 o quilo. 

O Inhame da Costa vendido por Erval, aquele branquinho que não amarga, vem de Maragogipe, Cruz das Almas, Rondônia e Maceió. Ele também sofreu um aumento significativo. 

“Ele tem um paladar seguro, leve, porém bom. É o mais vendido até o momento. O suco do inhame com maçã e água de coco é uma maravilha. Levanta a imunidade, a pessoa fica boa”, contou. 

As hortaliças também estão mais caras. Maria Paulina, que trabalha na Feirinha há mais de 50 anos, confirmou o aumento em sua barraca.  As temperaturas altas e a falta de chuva são os motivos para a baixa produção na região.  

“Coentro teve reajuste, alface, couve, cebolinha, salsinha, brócolis, rúcula, rabanete, hortelã miúdo, hortaliças em geral tiveram reajuste. Teve reajuste por conta da temperatura alta, seca, a falta de chuva. Antes um saco de coentro custava R$ 50, hoje em média R$ 120, R$ 150”, avaliou. 

Um ramo de coentro que custava R$ 2, passa a ser R$ 3 ou dois por R$ 5. O alface que era R$ 3 está saindo por R$ 5. 

Com informação do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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