Semana Santa

Fiéis acompanham a Procissão do Fogaréu em Feira de Santana

O arcebispo metropolitano Dom Zanoni conduziu o cortejo da capela do Hospital Dom Pedro até a igreja da Matriz.

07/04/2023 às 00h56, Por Andrea Trindade

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procissão do fogaréu
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Após a missa do lava-pés, na Capela do Hospital Dom Pedro de Alcântara (HDPA), em Feira de Santana, na noite desta quinta-feira (6), os fiéis acompanharam pelas ruas da cidade, a Procissão do Fogaréu. A tradicional celebração católica representa a perseguição sofrida por Jesus Cristo pelos Romanos antes de sua crucificação.

Usando túnicas e capuzes, os farricocos (homens que representam os soldados romanos) caminham rapidamente com os demais participantes. Durante o trajeto há várias paradas para os fiéis fazerem suas preces e orações para os enfermos.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade
arcebispo metropolitano dom zanoni
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

O arcebispo metropolitano de Feira de Santana, Dom Zanoni Demettino Castro, conduziu o cortejo da capela até a igreja da Matriz.

“Desde o Domingo de Ramos, que relembra a entrada solene de Jesus em Jerusalém, estamos recordando os seus últimos passos. A celebração da ceia que ele faz e lava os pés de seus discípulos, e a sua entrega e condenação. A Procissão do Fogaréu relembra a prisão injusta de Jesus, e que nós somos chamados a seguir os passos de Jesus, na expectativa da vitória sobre a morte, a ressurreição”, explicou.

dom itamar vian
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

O arcebispo emérito, Dom Itamar vian, que celebrou a missa do lava-pés, explicou em entrevista ao Acorda Cidade o significado do ato religioso e a participação das mulheres na procissão, que antes só tinha a presença dos homens.

“A missa do lava-pés é uma recordação da última ceia, quando Jesus lavou os pés dos discípulos simbolizando a vida de serviço que ele teve e quer que todos nós tenhamos. Já a Procissão do Fogaréu quer nos recordar Judas e os soldados que foram prender Jesus, e por isso antes só participavam os homens. Hoje essa interpretação é mais pastoral. As tochas acesas devem simbolizar que temos que ser luz em meio às trevas e não é só os homens, mas também as crianças, jovens e as mulheres. Por isso nos últimos anos, as mulheres são chamadas para participar”, informou.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Uma equipe da Superintendência Municipal de Trânsito (SMT) auxiliou na passagem da procissão. O agente Alfredo Santos informou ao Acorda Cidade, que foram designados 15 agentes de trânsito e viaturas para a interrupção do trânsito durante o cortejo.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

A gerente de loja Josy Borges participa pela primeira vez. Ela é da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, no bairro Caseb, e disse que a realização da procissão fortalece a cultura e não deixa que essa tradição seja esquecida.

deputado zé neto
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

O deputado federal Zé Neto, que participa da procissão desde o 9 anos de idade, destacou a presença das mulheres no evento, e a importância de lembrarmos de Jesus neste momento da Semana Santa.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Mariana Silva é assistente social e participa pela quarta vez da procissão.

capela HDPA
Missa do lava-pés | Foto: Ney Silva/Acorda Cidade
capela HDPA
Missa do lava-pés | Foto: Ney Silva/Acorda Cidade
Missa do lava-pés | Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade

Leia também: Domingo de Ramos: procissões e missas marcam o início da Semana Santa em Feira de Santana

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