Feira de Santana

Jornalista é vítima de golpe após vender ar-condicionado; produto foi localizado mas não foi devolvido

Ao Acorda Cidade, a jornalista contou que recebeu uma notificação do aplicativo do banco, onde imaginou que o valor do produto, teria sido pago, mas não aconteceu.

18/05/2024 às 19h05, Por Maylla Nunes

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Ar condicionado
Foto: Arquivo Pessoal

A jornalista Rafaela Rodrigues utilizou as redes sociais para denunciar um golpe que sofreu neste sábado (18). De acordo com ela, após colocar um anúncio de um ar-condicionado em um site de vendas, um cliente, se passando por um policial, teria se interessado pelo produto.

Ao Acorda Cidade, a jornalista contou que recebeu uma notificação do aplicativo do banco, onde imaginou que o valor do produto, teria sido pago, mas não aconteceu.

“Eu negociei tudo bonitinho, ele [o comprador] falou que mandaria um motorista por aplicativo pegar. Diante disso, ele fez um pagamento e chegou uma notificação do aplicativo do banco, porém, imaginei que o valor teria caído. Enviei o produto pelo aplicativo e ao retornar para olhar o aplicativo do banco, percebi que o valor não tinha caído”, disse.

Rafaela Rodrigues
Foto: Reprodução/ Instagram

Rafaela Rodrigues ainda relatou que após perceber que havia caído em um golpe, conseguiu localizar o endereço para onde o produto foi enviado. Ela registrou um boletim de ocorrência, mas por não possuir um mandado de apreensão, não foi possível adentrar a residência para recuperar o item perdido.

“Após colhermos informações com o motorista sobre o endereço para onde o ar-condicionado foi levado, fiz o boletim de ocorrência e segundo a PM, uma guarnição chegou na casa mas, ninguém abria a porta. Com meu ar dentro da casa, os policiais nada puderam fazer pois não é permitido por lei entrar na residência sem um mandado. A Polícia foi bem solícita comigo, tentaram me ajudar, me acolher, mas, eles não podem fazer além do que a lei permite. Não sei o que fazer, tenho o endereço de onde está o produto, mas não posso ter de volta”, contou.

Rafaela pediu ainda ajuda nas redes sociais para tentar recuperar o produto.

Confira o relato completo da jornalista Rafaela Rodrigues nas redes sociais:

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  1. Segundo a narrativa há no caso o indício de flagrante delito no interior da residência,assim fica caracterizado a justa causa apta a autorizar o ingresso no domicílio, independentemente de consentimento do morador e mandado judicial, ou seja, ainda existe o flagrante criminal.

  2. Cadê o plantão judiciário do Ministério Público, tem que ter escala de 24 horas pra juiz e promotor pra num caso desse a casa ficar cercada em quanto é providenciado o mandado.

  3. Infelizmente as pessoas continuam caindo nesses golpes que apesar de ser manjados todo dia tem pessoas que desconhecem muitos golpes apostos dias um rapaz fez um pagamento de 10 mil reais de um carro que um golpista se passou por vendedor e retirou esse valor de uma vítima.

  4. Quer dizer que eu posso roubar, entrar em uma casa e a policia não pode entrar? por não ter mandado? amanha esse ar já deve estar em Bervelyhills

    1. Ele não roubou, o produto foi entregue pela dona, outra coisa, para que pergunta pelo plantão do judiciário, em casos desse tipo, o juiz não pode só com base em um relato autorizar a polícia a entrar em casa de ninguém. Nese caso, a jornalista precisa mover um processo, provar nos autos o que tá alegando, para só assim o juiz agir. O problema é que talvez o processo saia mais caro do que o próprio ar

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