Babie

Estreia do filme “Barbie” causa burburinho e atrai várias gerações para as salas de cinema 

A boneca que era um ideal de mulher dos anos 60, evoluiu com o passar dos anos e passou a ser ícone de empoderamento feminino por possuir todos os tipos de versões, principalmente em profissões ocupadas historicamente por homens.

21/07/2023 às 14h46, Por Jaqueline Ferreira

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Foto: Iasmim Santos/Acorda Cidade

O cor de rosa tomou conta do Shopping Boulevard, em Feira de Santana, na tarde de ontem (21), para a estreia do filme “Barbie”. Adolescentes, jovens e adultos lotaram as salas do cinema para prestigiar a produção cinematográfica. Há meses os fãs aguardavam a estreia, e nas últimas semanas, o marketing da onda cor de rosa se intensificou no mundo todo. Além de lotado, o cinema também estava enfeitado com as cores da Barbie, inclusive no espaço, há uma caixa em que as pessoas podem sentir, por um instante, que também podem ser uma Barbie Girl.

Foto: Iasmim Santos/Acorda Cidade

Na cidade, as pessoas que estavam ansiosas para assistir, causaram nos diversos tons de rosa, cantando as músicas que embalaram as últimas produções. “Desde que eu soube que iria ter o filme eu fiquei absolutamente sem saber como reagir e até agora estou dessa forma, tanto que eu venho acompanhando a Barbie desde criancinha. Eu gosto bastante da Annika, do filme dos cavalos, A Magia de Aladus e também da Genevieve”, disse Marília Galhardo, de 22 anos que estava lá para prestigiar a produção com suas bonecas”.

Ela cantou um trecho da sua música favorita. “Eu sou assim como você e todo mundo pode crer…”.

Foto: Brenda Filho/Acorda Cidade

A boneca que era um ideal de mulher dos anos 60, evoluiu com o passar dos anos e passou a ser ícone de empoderamento feminino por possuir todos os tipos de versões, principalmente em profissões ocupadas historicamente por homens.

Maria Paula, de 28 anos, faz parte de um grupo sobre o Universo Cosplay e conta que passou sufoco para conseguir os ingressos para assistir o ícone feminino com as amigas no cinema. “Pense numa correria para comprar o ingresso? Todo mundo correu no final e já estavam esgotados, quando abriu uma exceção foi uma felicidade. Eu vim por causa da galera do rolê e também porque a Barbie é um poder feminino, não é só uma bonequinha. É a mensagem que ela passa, ‘seja quem você quiser’”.

Inspirada pelas bonecas, ela conta a importância do filme para a atualidade. “Tem uma coleção que me chama sempre a atenção que é a coleção das profissões, porque ela veste roupas de profissões que eram meramente masculinas e agora são femininas, ela é uma representatividade muito grande”, conta Maria. 

Foto: Iasmim Santos/Acorda Cidade
Foto: Iasmim Santos/Acorda Cidade

Dirigido por Greta Gerwig e estrelado pela atriz Margot Robbie, o filme de um dos brinquedos mais queridos do mundo traz mensagens do poder feminino para todas as gerações. Marília Paula, de 26 anos, diz que assiste a Barbie desde pequena e que estava com muita expectativa por conta das mulheres que produziram.

“Estou com a alta expectativa porque eu acredito que seja uma crítica social fazendo uso da boneca. Barbie é um símbolo de feminismo, ela faz com que a gente acredite que nós podemos ser quem nós quisermos, estar em lugares e ocupar lugares que foram negados principalmente à mulheres. O filme vem para quebrar os estereótipos pré-estabelecidos que a gente já conhece da Barbie, que é uma boneca loira de físico padrão, no caso o magro, de olhos azuis, que por muito tempo foi vendido, uma versão europeia do que é ser mulher. E eu vejo que ela tá quebrando isso no filme porque traz várias versões. A gente vê que tem Barbie deficiente, negra, baixinha, enquanto Ken é só o Ken”, disse. 

Foto: Iasmim Santos/Acorda Cidade

Majoritariamente o cinema estava lotado de meninas e mulheres que se identificam com a produção desde criança e estavam com muita expectativa para o retorno de novas produções da Barbie, foi o caso de Elaine Sampaio, de 19 anos. “Eu estava esperando demais, eu creio que vai ser tudo. Eu me identifico com todas, cada uma tem sua personalidade que me define um pouquinho”. Ela cantou a música que mais gosta dos filmes anteriores. “Sou a Barbie girl, se você quer ser meu namorado, fica ligado…”. 

Foto: Iasmim Santos/Acorda Cidade

Alerta de Spoilers 

A alegria e a emoção tomavam conta de quem estava na porta do cinema e já havia assistido o filme. Yandra Victoria, de 15 anos, fala que se emocionou. “Eu gostei muito do filme, acho que minha parte preferida foi quase o final, eu chorei e amei muito o filme. Me identifico com a Barbie Aventureira”, contou. 

Foto: Brenda Filho/Acorda Cidade

A adolescente, Dalvilany dos Santos, de 15 anos, assistiu o filme e também contou como foi. “No começo eu fiquei em dúvida, mas o filme foi muito bom e o que me deixou realmente chocada foi que no final a Barbie ficou poderosa, empoderada e esqueceu do Ken, ele é um idiota no filme. Eu acho que gostei da Barbie principal, ela no começo não sabe quem ela é, quem realmente quer ser; e  depois que ela começa a ganhar mais confiança e saber quem realmente ela é e quer ser. A música do Ken, a letra da música é horrível, mas a voz dele é muito bonita” disse. 

Foto: Brenda Filho/Acorda Cidade

O filme está em cartaz no Shopping Boulevard com sessões a partir das 13h. Os valores dos ingressos variam conforme a data escolhida. Para saber mais, clique aqui.

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Barbie: onda rosa movimenta ações de influencers e comércio de Feira de Santana

Com informações das repórteres Iasmim Santos e Brenda Filho

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  1. Assiste quem quer, mas veja o poder do marketing bem elaborado. Garanto que se fosse um filme nacional contando as histórias da independência do Brasil na Bahia, teríamos salas vazias, lançamento flopado…
    A maioria que está indo assistir está esperando estorinhas estilo “patricinhas de Beverly hills” e sai sem entender nada… Mas, um viva a cultura da ignorância repetitiva.

  2. E por essas e outras quê os nordestinos e os bahianos lá a fora são chamados de idiotas eu até criticava mais depois dessa percebi que estão certos quem criticam

  3. Hum… Não tenho o mínimo de interesse porém as pessoas necessitam de laser e prestigiar as coisas que gostam né? Adoro o Sonic e fui ver os filmes no cinema.

    1. Verdade. Veja as musicas que somos obrigados a ouvir. Muita porcaria que a midia vende e os caras enchem o bolso de dinheiro. Letras sem sentido algum e a maioria fazendo alusão a bebidas e drogas. Na verdade as próprias músicas já são umas drogas….

  4. Eu tenho 26 anos e sinto vergonha alheia quando vejo essas coisas. Acredito que nasci numa época errada, gosto mais de conversar com pessoas de 60 anos pra cima, existe uma diferença enorme na maturidade, visão de mundo. É triste ver o que o ser humano está virando, uma geração de idiotas, fracos e burros.

  5. Quanta futilidade. Quanta falta do que fazer, de uma ocupação. Uma geração inteira jogada fora por gente wue lutou e criou os filhos nesse mundo de fantasia. Não à toa, não existem mais relações saudáveis, existe esses cabeças ocas. Que não sabem a realidade da vida. Triste geração.

  6. Veja a sinopse “Falando Sério”, sobre a mensagem que o filme traz, é sobre a beleza que está no interior de cada um, mas, só entende quem tem.

  7. Quanta babaquice! Gente que nem conhece a história, põe fantasia, faz das tripas coração para assistir a uma personagem da alta classe expondo mimimis… . Qual é a contribuição que esse filme traz a uma geração fresca, sem ideias próprias, totalmente inoperante e dependente?

    1. Que frustração é essa meu jovem?
      Ninguém tem mais o direito de se distrair neste pais?
      Se vai numa festa é criticado, se vai ao cinema é criticado, se fica em casa jogando videogame é criticado.
      A vida é estudo/trabalho, mas também lazer. Ninguém é obrigado a ser produtivo 24 horas por dia.
      Deixe cada um viver sua vida como bem entende, desde que não interfira na vida do outro.

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