Feira de Santana

Diretor do Sindicato dos Vigilantes diz que demissões podem comprometer segurança nos Correios

Juracy relatou que no estado da Bahia os Correios vão demitir 57 vigilantes. Em Feira de Santana, 12 vigilantes serão demitidos.

11/04/2023 às 17h18, Por Iasmim Santos

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Foto: Agência Brasil

O Sindicato dos Vigilantes em Feira de Santana está enfrentando mais uma luta em defesa dos empregos de seus profissionais. Segundo o diretor da entidade, Juracy Mendes da Conceição, três Centros de Distribuição dos Correios, em Feira de Santana, irão ficar sem vigilantes a partir do dia 19 de abril, o que além de prejudicar a segurança dos locais, resultará em desemprego para os trabalhadores.

Em entrevista ao portal Acorda Cidade, Juracy falou sobre os impactos da medida e a importância da mão de obra humana na área da segurança, destacando que muitos vigilantes estão sendo substituídos por pessoas não qualificadas. Além disso, ele levantou a discussão sobre a necessidade de reavaliar a segurança armada nas escolas diante do aumento da violência na área educacional.

Foto: Ney SIlva/Acorda Cidade

“Isso significa desemprego e falta de segurança para os próprios profissionais dos Correios. Hoje nós temos três centros de distribuição. Os Correios deixou de ser apenas focado em cartas, hoje nós temos muitas mercadorias de valor nos Correios, tudo o que as pessoas compram é distribuído pelos Correios, então ficar sem vigilantes nesse setor eu acredito que será muito complicado”, abordou.

Juracy relatou que no estado da Bahia os Correios vão demitir 57 vigilantes. Em Feira de Santana, 12 vigilantes serão demitidos.

“Vão ficar sem vigilantes os Centros de Distribuição da Mangabeira, Presidente Dutra e Pedra do Descanso. Além das lojas que não têm mais vigilantes, porque na Getúlio Vargas tinha vigilantes há algum tempo e hoje está lá de portas abertas para quem quiser entrar”, revelou.

Importância da segurança

Na área da segurança, Juracy abordou que nada substitui a mão de obra humana.

“Mesmo que o ser humano seja substituído por uma máquina, eles precisarão colocar o ser humano para fazer rondas, dentre outras coisas, porque temos que pensar bastante na segurança. A gente está vendo tanta coisa acontecendo nessa área, com a violência aumentando a cada dia, nas escolas por exemplo não temos vigilantes nos colégios do município e era para ter, principalmente diante da violência que está acontecendo nas escolas”, lamentou.

O diretor do Sindicato disse ao Acorda Cidade que a categoria está enfrentando problemas com o desemprego, e muitos estão sendo substituídos por porteiros ou pessoas não qualificadas.

“Para ser vigilante temos que provar na Justiça que somos íntegros, temos que fazer um curso fiscalizado pela Polícia Federal. A cada dois anos a gente faz uma atualização provando que não devemos nada à Justiça, apresentando vários documentos. Então o vigilante está preparado para executar bem a sua função”, apontou.

A maior parte dos vigilantes que atuam na área educacional exercem o seu trabalho sem armamento, mas Juracy expôs que diante dessas últimas situações envolvendo a violência na educação seria necessário repensar a respeito.

“Eu acho que precisa ser repensando diante do que está acontecendo. O vigilante possui curso que o possibilita trabalhar armado ou desarmado, ele se prepara para atuar das duas formas”, frisou.

O Acorda Cidade entrou em contato com os Correios e aguarda resposta.

Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade

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