Feira de Santana

De Feira de Santana para o Mundo: estudante do IFBA participa de evento em Harvard

Raissa foi a primeira estudante do Instituto a participar de um evento como este.

05/03/2023 às 09h45, Por Gabriel Gonçalves

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Foto: Arquivo Pessoal

Natural de Feira de Santana, Raissa Dutra de 17 anos, é estudante do 3º ano do Ensino Médio. Atualmente, a jovem também está fazendo o curso Integrado em Edificações no Instituto Federal da Bahia (IFBA).

Entre os dias 25 e 30 de janeiro, Raissa representou a unidade educacional na Model United Nations (HarvardMUN), simulação da Organização das Nações Unidas (ONU), promovida pela Universidade de Harvard.

Em entrevista ao Acorda Cidade, ela contou como ganhou a bolsa para participar do evento.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“Durante o período pandêmico que nós tivemos, eu estava sentindo uma falta de fazer algo, que fosse uma atividade que realmente eu tivesse o interesse, e realmente algo que eu poderia me identificar. Comecei a fazer simulações da ONU, modelos de debates, até porque sempre gostei de discutir política, este é um ambiente que me sinto bem, e foi através disso que tive o interesse nas simulações. Comecei a fazer todo final de semana, e acredito que tenha feito aí durante todo o ano, umas 30 simulações, sempre debatendo temas diferentes. Precisei passar por um processo seletivo, tinha que fazer uma inscrição, e já nesta inscrição, eu precisava dissertar uma redação informando o motivo que gostaria de ganhar esta bolsa, a importância de estar lá, e como eu já faço parte de um instituto, eles meio que já conhecem e isso facilitou o ingresso”, explicou.

De acordo com Raissa, foram quatro dias de debates, no que resultou em uma grande experiência adquirida.

“O comitê começou no dia 25 e foi até o dia 30, um ambiente muito competitivo, eu dormia muito tarde, ficávamos estudando por muito tempo, era um hotel com pessoas do mundo inteiro, então eram várias línguas, tinha gente falando em espanhol, em inglês, até outras línguas que não conhecia, então realmente era um ambiente muito diverso. Mas ao mesmo tempo que era competitivo, tinham os momentos de diversão, alguns momentos da conferências, a gente se reunia para cantar no karaokê, mas também sem extrapolar porque tínhamos que se dedicar ao máximo possível. Um local que observava e encontrava muitas pessoas inteligentes, e ficava me questionando, ‘meu Deus, estou em um local com pessoas muito incríveis'”, relembrou.

Quanto à preparação, Raissa contou ao Acorda Cidade que sempre se dedicou aos estudos, mas intensificou as revisões faltando cerca de dois meses para o evento.

Foto: Arquivo Pessoal

“Como eu já estudo inglês há um tempo, eu tive facilidade para me comunicar lá, embora algumas palavras eu tive dificuldade, era diferente das pessoas que já moram lá, das pessoas mais experientes, porém para o debate, eu anotei alguns pontos no caderno, e através dali, fui tendo a base para argumantar. Como eu já faço simulações da ONU há cerca de dois anos, a minha preparação já teve início a partir deste momento, porém faltando dois meses para a conferência, itensifiquei os estudos, até como forma de desenvolver estratégias”, explicou.

Única representante do IFBA em um evento como este, Raissa destacou a necessidade da oportunidade de outros estudantes também estarem atuando nestes eventos, principalmente aqueles que são da rede pública.

“Eu me sinto muito feliz, acredito que é um espaço para novas experiências, encontrei com estudantes da Bahia, porém da rede privada, e se não estou enganada, alguns estudantes da Bahia da rede pública, foram do Militar. Então acho que existe esta carência de estudantes da rede estadual, da rede federal, tanto eu eu fui a primeira estudante do IFBA, a participar de um evento como este”, concluiu.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

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  1. Certamente chegou lá porque não se seduziu com as doutrinas progressistas de que aprender dancinhas e teatro era mais importante que as cadeiras acadêmicas!

    1. Independente???? Se fosse pelo B que você isenta voltaríamos ao tempo das cavernas. Viva a ciência, viva a educação pública e de qualidade e VIVA A POLÍTICA EDUCACIONAL DOS GOVERNOS DA ESQUERDA.
      PARABÉNSSSSSSS

  2. Cadê os críticos ???? O que dizem faz o L, esse sim é o projeto de pais que queremos, os Institutos Federais e as Universidades Federais criadas no governo do PT fomentaram e fomentarao essas notícias. Esqueçamos o outro governo que negava a ciência, AGORA é um novo tempo!!

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