Feira de Santana

Comerciantes do Centro de Abastecimento alegam dificuldades para quitação de débitos

Sobre as cobranças com valores diferentes, o diretor Cristiano Gonçalves explicou que nenhuma reclamação chegou na administração.

14/10/2022 às 13h00, Por Gabriel Gonçalves

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Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Alguns comerciantes do Centro de Abastecimento de Feira de Santana procuraram a reportagem do Acorda Cidade, para reclamarem sobre as dificuldades que estão tendo para quitar os débitos no local.

Antônio Marcos, conhecido como ‘Rei do coco’, é uma destas pessoas que já teve o nome negativado no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). Segundo ele, o débito já ultrapassou R$ 18 mil.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

“A nossa solicitação aqui é que a prefeitura de alguma forma tente resolver o nosso problema. Eles colocaram uma taxa de luz, porém o que é que acontece: alguns pagam e outros não. Nem todos os comerciantes estão cadastrados nesse projeto, então o que a gente quer é que a prefeitura possa distribuir o relógio com igualdade para todo mundo, porque muita gente está sem pagar. Eu por exemplo estou devendo, o meu débito está altíssimo, além dos juros, já deve estar na casa dos R$ 18 mil”, informou.

Por conta do débito, Antônio Marcos explicou que está impedido de realizar qualquer tipo de financiamento.

“Quem está devendo, o nome está indo direto para a boca da máquina, e segundo o diretor aqui do Centro, tem muita gente nesta situação. Eu tenho 50 anos de idade, estou passando por um sufoco danado e agora com meu CPF bloqueado. Pelo que estou sabendo aqui, muita gente está devendo e com valores diferentes, por exemplo, quem tem câmaras de frigorífico é no valor de R$ 600, mas tem gente aqui devendo quase R$ 100 mil, e dessa forma ninguém aguenta pagar”, relatou.

Ao Acorda Cidade, o diretor do entreposto comercial, Cristiano Gonçalves, explicou que os comerciantes precisam efetuar o pagamento do Documento de Arrecadação Municipal (DAM), além da energia elétrica.

Com relação aos juros, o diretor informou que a Secretaria da Fazenda está emitindo notificações aos comerciantes que possuem débitos em aberto.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

“Esse Documento de Arrecadação Municipal, já é algo bem antigo que as pessoas recebem para poder pagar na casa lotérica. Antigamente tinha modalidade que ia fiscal, dava ali um recibo e a pessoa pagava na hora, e isso já não faz mais parte da administração da prefeitura. A pessoa recebe um documento e paga na casa lotérica. A Secretaria da Fazenda vem emitindo algumas notificações das pessoas que têm dívidas, inclusive aqui no Centro de Abastecimento, e essas pessoas tiveram um prazo para negociar seus débitos, suas dívidas e as pessoas que não forem negociar, acabam indo para dívida ativa, no caso dívida ativa do município”, explicou.

Segundo o diretor, a taxa de energia é única.

“A energia é única, é um recibo só, então aqueles que se utilizam de equipamentos energizados, essas pessoas pagam na taxa, então são pessoas que tem câmaras frigoríficas, torradores de café, ar condicionado, e todos os outros equipamentos energizados. Então essas pessoas pagam uma taxa para poder evidentemente colaborarem neste pagamento da energia”, disse.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Sobre as cobranças com valores diferentes, o diretor Cristiano Gonçalves explicou que nenhuma reclamação chegou na administração.

“Essa reclamação ela não tem chegado até aqui na administração. A gente trata toda e qualquer reclamação ou reivindicação da melhor maneira possível, se qualquer comerciante chegar aqui e disser que existem cobranças sendo injustas, até porque a gente fez um levantamento junto com os fiscais aqui há pouco tempo, inclusive esse levantamento ainda permanece de quem tem equipamentos energizados. A energia do Centro de Abastecimento é muito alta, e é paga pelo contribuinte. A gente tem aqui em torno de R$ 100 mil reais ou até muito mais do que isso, então o que é que acontece, é importante que todos possam contribuir com a conta de energia, a pessoa utiliza energia, evidentemente que ela vai ter que pagar”, informou.

Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade

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  1. Acredito que a prefeitura na pessoa do prefeito Colbert Martins da Silva pode interferir nesta situação que vem trazendo grandes transtornos para os comerciantes que tem como única fonte de renda aquele local para o sustento da sua família

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