Cansado de esperar pelo SUS, idoso pede ajuda para fazer cirurgia de catarata; ele teme perder a visão 

Correndo risco de perder a visão, Maurício José de Azevedo de Freitas procurou a reportagem do Acorda Cidade nesta sexta-feira (2) para fazer um apelo. Ele precisa realizar uma cirurgia de catarata que embora seja realizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), está demora muito para ocorrer e ele teme perder a visão.

Maurício sofre de visão turva, quando o cristalino (a lente do olho) fica opaca e os raios de luz têm dificuldade de atravessar para formar a imagem retina. O paciente precisa realizar a cirurgia de facectomia com implante intraocular, que vai substituir o cristalino. 

“Eu estou de óculos, mas a minha visão, para médio e longe, eu não enxergo. É muito turvo. Fazendo uma consulta na semana passada com a minha médica, que já me acompanha há dez anos, ela me disse que preciso trocar o cristalino do olho. A lente dos olhos está desgastada”, relatou.

O procedimento é realizado em cerca de 30 minutos sem a necessidade de internação e que pode livrar os acometidos da cegueira.  Anualmente, cerca de meio milhão de pessoas são diagnosticadas com a catarata no Brasil. Ela é a principal doença oftalmológica que causa a cegueira no mundo.

Maurício, que já trabalhou na Central de Regulação municipal e hoje é assessor parlamentar, conhece bem a demora e os transtornos de quem precisa entrar na fila.

Por isso, ele está fazendo um apelo para que as pessoas se solidarizem e contribuam financeiramente para que ele consiga realizar o procedimento antes que seja tarde. Na rede privada, a cirurgia pode chegar a custar até R$ 22 mil reais, mas ele busca alternativas mais acessíveis.

Para conseguir realizar o procedimento ainda este mês, ele precisa de seis mil reais para dar de entrada. Segundo Maurício, em torno de 16 pessoas já ajudaram. Ele reforça que qualquer valor é muito bem-vindo nesse momento. 

Veja como ajudar

Quem puder colaborar, pode doar através da chave Pix (75) 9 9942-1114. 

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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