Fisiculturista conquista dois troféus na categoria Top 1 em campeonato regional

O fisiculturismo é uma modalidade competitiva que foca na musculação e hipertrofia muscular mais intensa. Essa modalidade esportiva surgiu no berço das Olimpíadas, na Grécia, e passou a ganhar mais destaque ao ser praticada por pessoas que têm um elevado desenvolvimento na musculatura.

Hoje em dia, o fisiculturismo está ganhando cada vez mais notoriedade entre homens e mulheres que possuem o interesse por esculpir seus corpos, ressaltando formas musculares mais expressivas. Nesse sentido, o atleta Everson Carneiro dos Santos, 37 anos, professor de educação física e personal trainer, compartilhou ao Acorda Cidade que pratica musculação há mais de 10 anos, mas só virou atleta em 2018.

“Pratico musculação há mais de 10 anos, mas sem o interesse de competir, apenas para cuidar da saúde. A partir de 2018 passei a praticar com o intuito de competir. O fisiculturismo entrou na minha vida através da minha esposa, ela virou atleta antes de mim, em 2016. Eu já acompanhava ela nos eventos e acabei gostando de esportes quis sentir na pele e até hoje não quis mais parar. O fisiculturismo molda o físico, trabalha o corpo… tudo que está envolvido para melhorar a performance, estética, muscularidade, volume, proporção, dieta e treino específico, o fisiculturismo faz”, explicou.

O atleta mora em Feira de Santana há mais de 20 anos. A sua mais recente competição foi no dia 3 de dezembro, em Salvador, sua terra natal.

“Participei da Copa Overall Champion Bahia, da NPC WorldWide, que me deu vaga para o Arnold e para o Amador 2023. Nessa competição ganhei o Top 1 na categoria Master acima de 35 anos e na categoria Open que é dividida por altura, nas duas categorias teve em média de 10 a 18 atletas. Como foi um campeonato regional vários atletas da região Nordeste, não só da Bahia, foram competir”, contou.

Como funciona a competição

Everson conquistou dois troféus Top 1.

“Cada categoria tem um padrão. Na minha categoria temos que usar bermuda. Tudo o que a gente mostra tem que ter volume, proporção, assimetria, temos que mostrar baixo percentual de gordura para poder mostrar melhor os músculos. É uma categoria que pede um físico no formato V”, relatou.

Rotina

Ao Acorda Cidade, Everson relatou que divide sua rotina entre a profissão de personal trainer e atleta.

“A minha dieta sempre faço no dia anterior. Tenho horário específico para treinar, fazer o cardio e dentro disso encaixo as aulas com os meus alunos”, informou.

Alimentação

O professor de educação física disse ao Acorda Cidade que faz suas marmitas com alimentos básicos. E em fase de competição, incluindo os carboidratos e proteínas, sua alimentação pesa, em média, 500 gramas.

“Minha esposa e eu fazemos as marmitas. Quando não dá para eu fazer, ela prepara alguma coisa, deixa pronto, e eu só faço pesar e montar. Geralmente as minhas marmitas são compostas por alimentos básicos como arroz, cuscuz de milho, batata inglesa, frutas e proteínas como carne, ovos, frango”, elencou.

A próxima meta de Everson é conquistar o Pro Card.

“Hoje em dia eu subo na categoria Amadora, mas o Pro Card é uma categoria que valoriza mais o atleta. Sinto orgulho desse esporte, porque hoje posso dizer que mudou tudo que tenho no meu âmbito pessoal e profissional”, destacou.

O personal tem o objetivo de continuar crescendo no esporte e levando o nome de Feira de Santana do Brasil para o mundo.

“Por enquanto a minha única fonte de renda é como professor de educação física. Mas espero buscar o Pro Card em 2023 e conquistar a vaga para o Olympia em Vegas que é só para profissionais”, frisou.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

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