Educação

Professores da rede municipal decidirão na próxima quinta-feira (21) se entrarão em greve

Uma nova assembeia deve acontecer na quinta-feira para decidir se haverá greve da categoria.

18/03/2024 às 13h57, Por Maylla Nunes

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Assembleia dos professores
Foto: Paulo José/ Acorda Cidade

Mais uma assembleia dos professores foi realizada na manhã desta segunda-feira (18), na sede do sindicato dos Trabalhadores em Educação da Bahia (APLB-Feira), para definir os acordos realizados pelo governo municipal com a categoria, além das pautas apresentadas pelo sindicato.

De acordo com a presidente da APLB, a professora Marlede Oliveira, uma possível greve ainda pode ser realizada na próxima quinta-feira (21), caso a prefeitura não cumpra com o acordo do pagamento do piso salarial dos professores. Marlede ainda frisou que, em uma definição junto à categoria, o acordo seria de 4%. Porém, a confirmação do valor e o pagamento ainda não foram feitos.

“O governo municipal apresentou 4% relativos a março do ano passado porque, ano passado, ele deu 0%, então esses 4% são referentes ao ano passado. Ano passado, a proposta foi de 14.95%. Então, se ele der 4%, ainda vai ficar faltando 10.95%. A categoria está dizendo que aceita os 4%, mas tem outros pontos como enquadramento, de uma ação na justiça contra a secretária que ela não teria sinalizado o enquadramento, disse que vai sair esperar na justiça e que vai sair amanhã a parte de referência que é a questão da aposentadoria. Então, o que ficou aprovado foi o indicativo de greve para a próxima quinta-feira. Vamos aguardar para que o projeto dos 4%, que foi a única coisa que o governo mandou, seja enviado para a Câmara na próxima terça, que é amanhã”, disse a sindicalista ao Acorda Cidade.

Assembleia dos professores
Foto: Paulo José/ Acorda Cidade

Marlede Oliveira ainda destacou que através das insatisfações dos professores presentes na Assembleia, a deflagração de greve ocorreria ainda nesta segunda (18). Porém, por meios legais, caso seja aprovado, a greve será anunciada na próxima quinta.

“A categoria continua mobilizada, nós queremos o que é de nossos direitos porque os recursos do Fundef é para pagar professor, funcionários, temos direito ao piso e o governo não cumpriu ano passado e simplesmente agora chega nos 4% e o restante não sinaliza como vai ser. A próxima Assembleia é quinta-feira. Tiveram alguns professores que queriam declarar greve hoje mas não podemos, temos o indicativo para quinta-feira. A gente tem que ter o procedimento legal da greve, tem um prazo e seguimos o indicativo legal da greve. A partir de quinta, fazemos a Assembleia para aprovar ou não a greve”, finalizou.

Leia também: Professores podem deflagrar greve por tempo indeterminado caso não haja acordo com município, diz presidente da APLB

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  1. Enquanto isso o sistema público municipal entra em total colapso, funcionários da Secretaria de Serviço Público, também estão sem receber salário e nem vale de transporte, fazendo uma paralisação a uma semana, situação caótica e séria, as autoridades querendo micareta, hje existe 4 empresas ao qual fazem parte da licitação da prefeitura com funcionário sem receberem salário e vale de transporte e alimentação . Tá uma covardia sem fim .

    1. Azira (sem o “L”, é claro!), tu tem noção da baboseira que está falando?
      Cobert (sem o L), é cria de J. Ronado (sem o L). Ambos são de partidos de direita. O que tem não tem nada a ver com o “L” do PT, que é de esquerda. Largue de seguir com o rebanho e comece a pensar, pois já está numa situação de ser considerada com zumbi.

  2. A mesma APLB reconhece que o governo do estado não pagou devidamente os precatórios aos docentes estaduais e tão pouco cumpre o piso do magistério. A cobrança é válida e deve ser feita sim no município! Mas cadê as ações contra o governo do estado ? Cadê o indicativo de greve na rede estadual?

    1. Por onde andava esse alecrim dourado na mobilização recente ? Será que estava no CAB, TCM ou por algum outro canto reivindicando seus direitos?

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