Brasil

Estados poderão isentar de ICMS compras de turistas estrangeiros

Medida foi aprovada por unanimidade em reunião do Confaz.

30/09/2023 às 06h40, Por Acorda Cidade

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Aeroporto de Salvador_ Foto Tatiana Azeviche_Setur BA
Foto: Tatiana Azeviche/Setur BA

Agência Brasil – Os estados e o Distrito Federal podem instituir programas de devolução de impostos a turistas estrangeiros que fizerem compras em seus territórios. O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), órgão que reúne os secretários estaduais de Fazenda, aprovou, por unanimidade, nesta sexta-feira (29) proposta apresentada pelo estado do Rio de Janeiro para isentar de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) as compras de turistas de outros países.

Existente em diversos países, os programas tax free reembolsam viajantes do exterior que fazem compras por meio da devolução de impostos, geralmente na fatura do cartão de crédito, após pedido do turista. Os governos que adotam a prática alegam que o aumento de consumo compensa a renúncia fiscal.

Na reunião desta sexta-feira, além do Rio de Janeiro, Ceará, Minas Gerais e Rio Grande do Norte manifestaram a intenção de instituir programas tax free. Conforme a proposta aprovada, as compras de turistas estrangeiros equivalem a incentivos do ICMS para exportações.

Pela legislação tributária, a arrecadação desse imposto cabe aos estados e ao Distrito Federal. Como o ICMS é o tributo que mais incide sobre o consumo, eventuais programas de isenções, no caso do Brasil, devem ser estaduais, em vez dos governos federais, como ocorre em outros países.

Uma pesquisa do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises estimou a elevação do consumo de turistas estrangeiros com programas tax free. Segundo o estudo, o consumo médio com compras para o próprio viajante e acompanhantes subiria de US$ 542,90 sem o programa para US$ 665,50 com a devolução de impostos.

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  1. E por que, então, não estender a isenção aos cidadãos brasileiros?

    Ora, o aumento do consumo ocorreria do mesmo modo.

    Mas é claro que algo assim não seria aprovado pela corja atual que atua sobretudo no congresso nacional, pois interessa mais fazer parecer aos turistas que o Brasil é um paraíso do que de fato parar de atrapalhar a vida de quem vive aqui.

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