Feira de Santana

Diretor do Detran-BA visita pátio terceirizado em Feira de Santana e diz que taxa do guincho precisa ser revista

O Diretor Geral do Detran, Rodrigo Pimentel, ainda esteve no Centrão (Local que centraliza as aulas teóricas de todas as autoescolas da cidade) para conversar com os donos de autoescolas sobre a teleaula.

08/09/2020 às 15h48, Por Maylla Nunes

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Daniela Cardoso

O diretor-geral do Detran-BA, Rodrigo Pimentel, esteve nesta terça-feira (8) em Feira de Santana, onde visitou o pátio terceirizado ao órgão para avaliar as diversas reclamações sobre o serviço. Ao Acorda Cidade ele afirmou que uma das reclamações mais comuns é com relação a demora para a retirada dos veículos e o atendimento ruim. “Vim a pedido do deputado Zé Neto para avaliar algumas situações. As pessoas reclamam muito, então viemos analisar a situação in loco”, afirmou.

Foto: Assessoria

Segundo ele, já existem algumas ideias a vista para melhorar o serviço em Feira de Santana. O diretor do Detran destacou que Feira é uma cidade grande e só tem um pátio e afirmou que essa é uma questão para ser avaliada. “Temos que melhorar isso, modernizar para possibilitar que a gente tenha mais opções para atender melhor a população.”

Com relação as taxas que são cobradas pelo pátio e pelo guincho, ele afirmou que todas são normatizadas em lei, mas reconheceu que existem valores desproporcionais. “Temos uma lei estadual, aprovada pela Assembleia Legislativa, e se tiver alguma taxa cobrada que não tenha nessa lei, é uma taxa indevida. O valor do guincho também é previsto em lei e concordo que o valor é desproporcional, então concordo que a gente precisa rever isso e analisar como diminuir esse valor”, afirmou Rodrigo Pimentel.

O diretor do Detran-BA destacou ainda que todas as denúncias contra o pátio terceirizado estão sendo apuradas para que as medidas cabíveis como advertência, suspensão e até cassação do credenciamento, caso seja uma falta grave, sejam tomadas.

Aulas teóricas

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

O Diretor Geral do Detran, Rodrigo Pimentel, ainda esteve no Centrão (Local que centraliza as aulas teóricas de todas as autoescolas da cidade) para conversar com os donos de autoescolas sobre a teleaula, autorizada através de portaria 202/2020 e 227/2020 do Detran-BA. Os donos das autoescolas estão insatisfeitos com as teleaulas, porém Rodrigo Pimentel afirmou que as aulas teóricas presenciais só devem ser autorizadas junto com as aulas para as faculdades e escolas. “Já liberamos a teleaula para as aulas teóricas e já retomamos as aulas e exames práticos e todo processo de habilitação já está apto a formar novos condutores. Mas não queremos ser os primeiros a retomar as aulas presenciais”, disse.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

O proprietário de autoescola, Alânio Menezes, informou que a principal dificuldade enfrentada pelas autoescolas é com a plataforma disponibilizada pelo Detran para as teleaulas. “Não podemos escolher uma plataforma do mercado, tem que acatar a plataforma homologada pelo Detran que vem enfrentando problemas técnicos e causando transtornos. Prejudica, pois o aluno não consegue avançar no processo”, afirmou.

Segundo ele, o sistema está travando, caindo e ainda tem relatos de clientes que não conseguem entrar na aula virtual. Diante dos problemas, Alânio diz que os donos das autoescolas querem que o Detran autorize, seguindo protocolos de segurança, as aulas de forma presencial. “Isso resolveria uma parte dos problemas. A gente pode fazer um distanciamento, as salas do Centrão têm 60 metros quadrados e conseguimos fazer um distanciamento bom”, defendeu. 

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

O presidente da Associação Nacional de Autoescolas, Etevaldo Lima, afirmou que as teleaulas não têm funcionado e os donos dos Centros de Formação para Condutores estão sofrendo com a situação. “Os alunos estão todos revoltados, passamos praticamente seis meses parados, voltamos com uma demanda muito reprimida e com muitas reclamações. Os alunos pedem o dinheiro de volta e os proprietários estão muito preocupados. A situação financeira está muito difícil, ficamos parados sem ajuda nenhuma e estamos preocupados com essa teleaula que não está acontecendo”, afirmou.

As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
  

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