Brasil
Rádio JM Online diz que campanha de Bolsonaro não enviou inserções
A emissora ainda disse que buscando transparência e lisura, procurou o Partido Liberal.
26/10/2022 às 23h05, Por Dilton e Feito
A Rádio JM Online, de Uberaba, Minas Gerais, usou o site oficial da emissora, na tarde desta quarta-feira (26), para esclarecer o episódio das inserções do presidente Jair Bolsonaro (PL) na emissora. A rádio disse que a campanha do liberal não enviou o material de 7 a 10 de outubro.
“Desde o início da propaganda eleitoral do 1º Turno, a Rádio JM vinha recebendo diretamente dos partidos e coligações os mapas de mídia e respectivos materiais para veiculação na programação diária da emissora. Todavia, no início do segundo turno das eleições presidenciais, os mapas e materiais de uma das campanhas deixaram de ser enviados. Tal fato foi detectado no dia 10 de outubro, oportunidade em que a emissora questionou a Justiça Eleitoral, por telefone, solicitando orientação sobre as medidas a serem adotadas”, disse emissora.
A emissora ainda disse que buscando transparência e lisura, procurou o Partido Liberal. “Da mesma forma, a emissora acionou o Partido Liberal, expondo a questão e pedindo que os mapas e materiais voltassem a ser encaminhados por e-mail, a exemplo do que ocorreu no 1º Turno. Essa providência foi, então, adotada pelo Partido Liberal”, diz nota.
A JM Online ainda acrescentou: “Lamentamos que o assunto tenha motivado um debate político acirrado e absolutamente desproporcional sobre um questionamento que poderia ter sido resolvido com a simples resposta pedida pela emissora, que assim o fez baseada no princípio da boa-fé e transparência, sempre no propósito de defesa da democracia e de seus ideais, bem como na intenção de sempre bem informar os eleitores, de forma correta e com a lisura que caracteriza sua atuação nas comunicações do país”.
Em depoimento à Polícia Federal, o servidor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre Machado disse que recebeu um e-mail da JM em que a emissora teria dito que, de 7 a 10 de outubro, havia deixado de repassar em sua programação 100 inserções da coligação de Bolsonaro. Ele ainda falou que foi demitido sem saber o motico e sem qualquer conversa. A Corte acredita que o servidor vinha tomando atitudes com falta de isenção e com aparência de atuação política em sua função
Fonte: Bahia Notícias, parceiro do Acorda Cidade
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