Resenhas musicais

Das coisas que aprendi nos discos: The Beatles - The Beatles, 1968

É um disco famoso, por ter inúmeras músicas incríveis e uma história macabra.

12/12/2020 às 15h11, Por Andrea Trindade

Compartilhe essa notícia

Por Carlos H. Kruschewsky*.

"When I get to the bottom, I go back to the top of the slide
Where I stop and I turn and I go for a ride
Till I get to the bottom and I see you again"

.
Esse álbum duplo dos Beatles é o décimo gravado pelos garotos de Liverpool. É um disco famoso, por ter inúmeras músicas incríveis e uma história macabra. Conhecido popularmente como Álbum Branco, por conta de sua capa minimalista que foi feita para ser oposta à do Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band (que já fiz resenha anteriormente), a capa e contracapa não têm absolutamente nada além do nome THE BEATLES, impresso em cinza e em alto relevo na frente. 

Esse disco foi concebido após uma viagem de meditação transcendental feita pelo quarteto para a Índia, com o guru Maharishi Mahesh Yogi (que no futuro foi acusado de assédio e abusos sexuais). Cheio de músicas que destoavam do estilo dos Beatles (influenciados pelo blues britânico e o Ska), era também o álbum favorito de Charles Manson, que em agosto de 1969 orquestrava, com membros de sua pequena sociedade alternativa, os assassinatos de Sharon Tate (casada com o cineasta Roman Polanski, na época com 26 anos e grávida) e outros quatro amigos do casal.

No dia seguinte, ainda assassinaram O casal LaBianca. Em todas as cenas de crimes, trechos das músicas do disco foram gravadas com sangue nas paredes. Quando questionado, Chales Manson dizia ouvir mensagens cifradas nas música do Álbum Branco (principalmente Helter Skelter, música precursora do que seria o Heavy Metal no futuro, e a música Piggies).

Manson cumpriu prisão perpétua pelos crimes, que ficaram conhecidos como O Caso Tate-Labianca, e morreu aos 83 anos, em novembro de 2017. Já o Álbum Branco permanece vivo em nossos corações até hoje!
.
MELHORES FAIXAS:
(aqui vou pôr 6 porque é um álbum duplo)
.
•Back In The U.S.S.R.
•Dear Prudence
•While My Guitar Gently Weeps
•Blackbird
•Helter Skelter
•Revolution 1

*Carlos H. Kruschewsky é psicólogo, psicanalista, presidente do Dragornia Moto Club, BeerSommelier, Homebrewer, sócio da Dragornia Cervejaria e Colecionador de Discos. Instagram: @sr.ck @dragornia

Leia também:

Das coisas que aprendi nos discos: Alucinação – Belchior, 1976

Das coisas que aprendi nos discos: As Quatro Estações – Legião Urbana, 1989

Das coisas que aprendi nos discos: Mamonas Assassinas, 1995

Das coisas que aprendi nos discos: Sgt. Pepper's Lonely Heart Club Band – The Beatles, 1967

Das coisas que aprendi nos discos: Krig-ha, Bandolo! – Raul Seixas, 1973

Das coisas que aprendi nos discos: Appetite for Destruction – Guns n' Roses, 1989

Das coisas que aprendi nos discos: Paulo Diniz – Paulo Diniz, 1985

Das coisas que aprendi nos discos: Dire Straits – Dire Straits, 1978 

Das coisas que aprendi nos discos: Ideologia – Cazuza, 1988

Compartilhe essa notícia

Categorias

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais Notícias

image

Rádio acorda cidade