Dilton e Feito

Caso de Marta Suplicy cria expectativa jurídica

Eis a questão: indignar-se com corrupção é motivo de constrangimento partidário?

05/05/2015 às 16h58, Por Brenda Filho

Compartilhe essa notícia

A senadora Marta Suplicy (SP) saiu do PT dizendo não ter como conviver com os escândalos de corrupção envolvendo o partido. O PT, por seu turno, decidiu pedir o mandato dela na Justiça com a alegação clássica: infidelidade partidária. Eis a questão: indignar-se com corrupção é motivo de constrangimento partidário? Na doutrina da fidelidade até agora praticada, um tanto caolha porque só vale para quem tem mandato, ressalte-se, os constrangimentos justificáveis são aqueles em que a cúpula muda de lado e o detentor do mandato fica na difícil situação de passar a ser governo após ter fixado posição como oposicionista ou vice-versa. O caso da senadora paulistana é absolutamente atípico. O mundo político diz estar em expectativa com mais esse subproduto da Lava Jato. Como ela ainda tem quatro anos de mandato, haverá tempo de sobra para vermos o desfecho. As informações são da coluna Tempo Presente, do A Tarde. 

Compartilhe essa notícia

Categorias

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais Notícias

image

Rádio acorda cidade