Brasil
Artista venezuelana gravou vídeo falando sobre viagens de bicicleta pelo Brasil antes de ser morta
Ela aparece pedalando pela avenida Torquato Tapajós, uma via de acesso à cidade de Manaus através das rodovias AM-010 e BR-174.
08/01/2024 às 14h17, Por Acorda Cidade
Com uma bicicleta adaptada para transportar os pertences pessoais e artísticos, a venezuelana Julieta Hernández, que foi assassinada no Amazonas, chamava atenção por onde passava. Em um vídeo divulgado nas redes sociais, ela aparece pedalando pela avenida Torquato Tapajós, uma via de acesso à cidade de Manaus através das rodovias AM-010 e BR-174. Na gravação, a cicloviajante relata brevemente alguns trajetos que fez pelo Brasil.
A data que as imagens foram feitas não foi divulgada. No vídeo, Julieta é parada por outro ciclista e conta que já tinha saído de outro município do interior do Amazonas, ao ser perguntada de onde veio.
“Agora, dessa rota da 010 de Itacoatiara, mas eu venho do Rio de Janeiro pedalando”, disse a venezuelana.
O veículo de duas rodas carregava diversos utensílios, como garrafas de água, muda de planta e objetos pessoais e artísticos dela.
A bicicleta tinha acoplada na parte traseira uma espécie de carrocinha reboque, que contava com vários pertences de Julieta. “Tá toda bagunçada”, ela diz no vídeo.
Ao final do vídeo, o ciclista que faz as imagens de Julieta Hernández a convida para um lanche.
Julieta fazia parte grupo de artistas e cicloviajantes “Pé Vermêi” e 14 dias atrás foi o último contato que membros da equipe tiveram notícias dela. A venezuelana informou que estava a caminho de seu país de origem e desapareceu durante passagem pela cidade de Presidente Figueiredo.
Segundo amigos da vítima, Julieta estava no Brasil há 8 anos. Vivendo como nômade, ela pedalava por diversos estados do país fazendo apresentações circenses.
O corpo de Julieta e partes da bicicleta que ela utilizava foram encontrados, na sexta-feira (5), nas proximidades de um refúgio onde a artista estava hospedada.
Desaparecimento
Ao g1, a amiga da artista, Ana Melo, contou que ela estava no Brasil desde 2015 e fazia parte grupo de artistas e cicloviajantes “Pé Vermêi”. Enquanto pedalam pelo país, os membros do grupo costumam informar os demais sobre onde estão, antes de ficarem sem sinal de telefone e internet.
Há 14 dias atrás Julieta desapareceu na cidade de Presidente Figueiredo, interior do Amazonas. O último contato recebido pelos membros da equipe aconteceu no dia 23 de dezembro de 2023. A venezuelana informou que estava a caminho de seu país de origem.
“Antes dela ficar sem sinal, a gente já sabia que seria um trajeto desafiador. Julieta é bem experiente, já tem anos que ela pedala pelo Brasil e agora está voltando para Venezuela. O que a gente achou estranho foi o fato dela não ter avisado que ficaria sem sinal. Simplesmente as mensagens pararam de chegar e a gente não conseguia mais localizá-la”, contou Ana Melo.
Prisão dos suspeitos
Na sexta-feira (5), um corpo foi encontrado na área de mata de Presidente Figueiredo. No mesmo dia, um casal, que não tiveram os nomes divulgados, foram presos pela Polícia Civil, suspeitos de envolvimento no crime.
Na ocasião, o corpo da artista e partes da bicicleta que ela utilizava foram encontrados nas proximidades de um refúgio onde a artista estava hospedada.
O delegado Valdinei Silva contou que os suspeitos confessaram o crime e que, inicialmente, eles devem responder por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
Na delegacia, os dois presos deram versões diferentes sobre o crime. A mulher confessou que matou a venezuelana, após uma crise de ciúmes. Isso, porque ela presenciou o companheiro estuprando a vítima depois de roubar os pertences dela.
Já o homem contou uma versão diferente para a polícia. De acordo com ele, a venezuelana e ele usavam drogas, quando a companheira ficou com ciúme, jogou álcool nos dois e ateou fogo.
A assessoria da Polícia Civil informou que uma coletiva de imprensa será realizada na segunda-feira (9) para informar outros detalhes sobre a investigação do caso.
Confirmação da morte
O Departamento de Polícia Técnico-Cientifica (DPTC) informou, na noite de sábado (6), que o corpo encontrado na área de mata de Presidente Figueiredo, era de Julieta Hernández. A informação também foi confirmada ao g1 pelo delegado da 37º Delegacia de Polícia, Valdinei Silva.
A identificação foi realizada por meio do procedimento de necropapiloscopia, realizado em conjunto por peritos do Instituto Médico Legal (IML) e do Instituto de Identificação do Amazonas.
Amigos de Julieta Hernández, disseram ao g1 no domingo (7), que família da artista deve chegar à capital amazonense nos próximos dias.
Fonte: G1
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Infelizmente, o mundo está um caos.
As pessoas se tornaram e estão se tornando terrivelmente miseráveis. Muitas doentes da mentes, numa facão de segundos as pessoas mudam, dão vazão a seus pensamentos malignos e comentem atos terrivelmentes cruéis.
Dentro da sociedade está cheio de práticas criminosas camufladas, no dia a dia, nas empresas, nas escolas, nas universidades, e até nas religiões hoje em dia, as pessoas fazem de tudo para destruir e acabar com seus próximos, psicologicamente, emocionalmente e fisicamente. Os tempos mudaram muito, antes poderíamos fazermos essas viagens, que éramos cercados de proteção, amor, cuidados, zelo. Hoje! Infelizmente, precisamos temos muitíssimo cuidados, sabedoria, visão para ver quem é quem, nos auto protegemos, estando sempre no automático acerca de quem noa cercam. Porque nunca sabemos de onde vai vim o mal/mau, os atos malignos Que o Senhor Deus, por intermédio do Senhor Jesus Cristo, pelo poder do seu Espírito Santo, nos guarde poderosamente, lançando nas profundezas dos infernos, toda preparação maligna contra nossas vidas. Destruindo todos os sentimentos e pensamentos perversos, diabólicos contra nós.
O ser humano é monstro!
Uma morte violenta.
Na maioria dos relatos, sempre há a citação de drogas, que vêm devastando parte da sociedade.
Triste e lamentável.